Este é um blog despretensioso onde quero registrar, entre outras, o meu amor pela Colônia de Dois Rios. Sou filho de antigo funcionário do Presídio que deseja manter viva a história de Dois Rios, desde quando era uma fazenda de café até a instalação de presídios. Quero mostrar como vivia a comunidade formada por funcionários e seus familiares, postando imagens antigas, depoimentos, documentos e mostrando a situação da Colônia, hoje.
sábado, 29 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Um dos Rios da Colônia de Dois Rios
Linda imagem de Juarez Alagão que mostra um dos rios (barra pequena) de nossa querida Colônia de Dois Rios. Observa-se hoje um local mais preservado com uma abundante vegetação nas suas margens, principalmente a do lado direito, onde se encontra o pequeno manguezal.
No lado esquerdo as centenárias palmeiras que ladeiam a entrada de acesso à Vila.e ao fundo o morro por onde passa a "estrada" Abraão-Colônia.
No lado esquerdo as centenárias palmeiras que ladeiam a entrada de acesso à Vila.e ao fundo o morro por onde passa a "estrada" Abraão-Colônia.
Casa de funcionário do antigo presídio
terça-feira, 25 de maio de 2010
Tenente Loretti : Por quê "Lancha-Cadeia" ?
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A lancha
Tenente Loretti foi construída pelo Arsenal de Marinha do Brasil em 1910 . Feita com madeira de peroba do campo, tem cerca de 19 metros de comprimento
total, l5 metros de boca
e 2 metros de pontal.
e 2 metros de pontal.
Pertencia a
Marinha Brasileira e foi doada para o
Corpo de Bombeiros do estado do Rio de Janeiro em 1937 a pedido do Tenente
Victorio Canepa, diretor do presídio, ainda na Vila do Abraão, que precisava de
uma lancha para transporte de alimentos e presos que vinham do Rio de Janeiro
(Praça XV). O transporte de material para a construção do novo
presídio na Colônia de Dois Rios, infelizmente "implodido" no goveno de Leonel Brizola, também foi feito
pela Loretti que com o decorrer do tempo, tornou-se querida pelas
comunidades do Abraão e da Colônia de Dois Rios, pelos inestimáveis
serviços prestados.
domingo, 23 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Falecimento de Ícaro-Homenagem póstuma
Ícaro foi nosso amigo de infância, e tivemos a oportunidade de convivermos alguns bons momentos na nossa querida Colônia de Dois Rios.
Fica agora a saudade, mas com o coração confortado nas belíssimas palavras contidas no poema de Elane Rangel, dedicado a Isabele de Paiva de Andrade, filha do Ícaro.
Elevemos o nosso pensamento ao Criador pedindo proteção para a sua alma e lembrando que "a morte nâe é, entre os homens, senão uma separação material de alguns instantes".
quarta-feira, 19 de maio de 2010
1936 : Fernendo de Noronha à Ilha Grande
1936
Presidente Getúlio Vargas – 1935-1937 – Governo Constitucionalista
Pelo relatório enviado pelo diretor Victorio Caneppa a Filinto Müller sobre sua gestão penitenciária, em janeiro de 1936, muitas mudanças haviam ocorrido na Colônia Correcional de Dois Rios. Segundo ele, a fugas haviam diminuído. Apontava também o término do espancamento, do aproveitamento dos correcionais no serviço doméstico pelos funcionários. A gestão de Caneppa foi repleta de obras, com o recebimento de verbas para as reformas.
Correcional Dois Rios-Demolido |
Em 1936, a Colônia Correcional de Dois Rios terminou o ano com 1.388 detentos.
Graciliano Ramos foi preso em 3 de março de 1936, em Maceió, e transferido para o Rio de Janeiro no porão do navio Manaus, com muitos outros presos, tendo ficado inicialmente na Casa de Detenção. De lá foi levado para a Colônia Correcional de Dois Rios (CCDR). Descreveu com detalhes a viagem de trem até Mangaratiba, a lancha até o Abraão e a penosa caminhada feita a pé do Abraão até Dois Rios. Na Ilha grande, Graciliano Ramos esteve preso apenas 18 dias, ou seja, entre 11 e 29 de junho. Na época da prisão de Graciliano, o diretor interino era o doutor Sardinha.
Agildo Barata e Aparício Torelli, vindos da Casa de Detenção, Rio de Janeiro, em 1936, foram transferidos para Dois Rios.
sábado, 15 de maio de 2010
Memória fotográfica- Colônia Dois Rios em 1978
Foto de 1978 tirada do interior da Casa do Diretor, vendo-se em frente a pracinha ainda bem cuidada.
Ao fundo a bela praia de Dois Rios.
De Fernando de Noronha à Ilha Grande - Apresentação cronológica -
Uma Volta no Tempo
DATAS E ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS
Oli Demutti Moura - Polaco
1737 - 1945
A produção dessa cronologia só foi possível graças aos dados, contidos no livro “OS PORÕES DA REPÚBLICA: 1894-1945, editado pela Garamond, copyright 2009, escrito por Myrian Sepúlveda dos Santos, professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
O objetivo dessa ordem de ocorrências de fatos é recuperar a história dos cárceres que foram estabelecidos em Fernando de Noronha e na Ilha Grande. O grande desafio enfrentado, que perdura até hoje, relaciona-se à obtenção de informações sobre as duas prisões, que são poucas e incompletas. As instituições oficiais que teriam a missão de guardar esta memória são, muitas vezes, as responsáveis pela destruição de documentos, testemunhos e mesmo prédios. DATAS E ACONTECIMENTOS:
(Clique nas datas para acessar)
Agradecemos a Oli Demutti Moura, pelo importante trabalho, que certamente ajudará os pesquisadores que visitam o nosso Blog.
Obrigado companheiro
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Outra foto da antiga Capela de Dois Rios
Mais uma preciosidades do acervo do Edison Manhães, monstrando a estrada da Colônia para o Abraão, contornando a antiga Capela.
Foto de Cyro Manhães tirada com sua máquina LEICA. Cyro, tio do Edison Manhães, era antigo funcionário da Colônia Dois Rios e exercia a função de telegrafista .
quarta-feira, 12 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
Recordações de Viagem -1978
segunda-feira, 10 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
Praia de Dois Rios-Vista do Mar
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Velha Capela da antiga Vila de Dois Rios
A primeira Capela da “Vila Dois de Rios".
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Lembro-me do seu interior com poucas imagens. Seu altar era simples, e em um lugar especial, na Sacristia, havia uma redoma de vidro e dentro dela uma escultura que representava uma embarcação. Dizia-se na época que fora deixada ali por alguns tripulantes da referida embarcação, que numa noite de tempestade e fortes ventos sudoeste a embarcação naufragou e eles, nadando, conseguiram chegar à praia guiados pela luz do cruzeiro da Capela, no topo do morro. Infelizmente não me lembro do nome do Santo Padroeiro da Capela e acredito que não se encontre nenhum registro de sua existência, o que particularmente acho lamentável.
O acesso à Capela era feito por um atalho que pode ser visualizado na subida do morrinho onde aparece parte já chegando ao topo.A subida era cansativa para os mais velhos, que se valiam da estrada (Colônia-Abraão) que contornava o morrinho, permitindo um acesso mais suave e menos cansativo. Lembro-me da vista magnífica da Colônia que se vislumbrava lá de cima e tão bem registrada por Cyro Manhães, fotógrafo amador e Chefe da Telegrafia do Presídio.
Com a demolição da Capela fazia-se necessária a construção de uma outra que seria construída dentro da Colônia. Foi aí que surgiu a ideia de se aproveitar a estrutura do antigo Grupo Escolar, que com algumas modificações poderia se transformar em uma bela Capela.
Foto cedida por Edison da Neves Manhães, sobrinho de Cyro manhães autor da imagem.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Paisagem de Dois Rios
Bela imagem da Enseada de Dois Rios. Salvo engano a imagem foi obtida nas proximidades da antiga caixa d"agua que abastece a Vila.
Bem ao fundo, no horizonte, a Ilha do Grego, local excelente para quem aprecia a pesca submarina. A ponta que avança pelo mar é conhecida como ponta do Exótico, na minha época era assim que se chamava.
À direita o prédio do Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável - CEADS (Uerj) que hoje administra a Ex-Colônia de Dois Rios.
Bem ao fundo, no horizonte, a Ilha do Grego, local excelente para quem aprecia a pesca submarina. A ponta que avança pelo mar é conhecida como ponta do Exótico, na minha época era assim que se chamava.
À direita o prédio do Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável - CEADS (Uerj) que hoje administra a Ex-Colônia de Dois Rios.
sábado, 1 de maio de 2010
Casa de Visitas
Foto recente - Estado atual da Casa de Visitas.
Tenho lido alguns depoimentos de turistas que visitam Dois Rios e que se surpreendem com o estado de abandono e com a irresponsabilidade do Poder Público que deixa todo um património histórico ser aniquilado pelo tempo.
No casarão acima o presídio recebia seus visitantes, principalmente autoridades, à serviço ou convidados do Diretor da Instituição .
Vejam o estado do casarão! O mesmo acontece com as residências dos antigos funcionários, por isso os turistas que visitam a Ex-Colônia Dois Rios a comparam a uma "cidade fantasma". É lamentável que um local lindo, com uma praia maravilhosa e uma mata atlântica exuberante e preservada, seja assim conhecido : "cidade fantasma" !
Algumas edificações, no meio da destruição, estão sendo reformadas. Não sei o critério.
Tenho lido alguns depoimentos de turistas que visitam Dois Rios e que se surpreendem com o estado de abandono e com a irresponsabilidade do Poder Público que deixa todo um património histórico ser aniquilado pelo tempo.
No casarão acima o presídio recebia seus visitantes, principalmente autoridades, à serviço ou convidados do Diretor da Instituição .
Vejam o estado do casarão! O mesmo acontece com as residências dos antigos funcionários, por isso os turistas que visitam a Ex-Colônia Dois Rios a comparam a uma "cidade fantasma". É lamentável que um local lindo, com uma praia maravilhosa e uma mata atlântica exuberante e preservada, seja assim conhecido : "cidade fantasma" !
Algumas edificações, no meio da destruição, estão sendo reformadas. Não sei o critério.
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