sexta-feira, 29 de outubro de 2010

1944-1945: Fernando de Noronha à Ilha Grande

1944

Presidente Getúlio Vargas – 1937-1945 – Estado Novo

Ministro da Justiça: Alexandre Marcondes Machado Filho

Em 1944, foi decretado o Código Penal Militar.
Nestor Veríssimo, diretor da Colônia Agrícola do distrito Federal, na enseada de Dois Rios, faleceu em 28/02/1944. Foi substituído, interinamente, pelo capitão Manoel Mostardeiro. O novo diretor, major Heitor Coimbra, só tomaria posse no dia 4 de setembro de 1944.

1945

Presidente Getúlio Vargas – 1937-1945 – Estado Novo

Ministro da Justiça: Agamenon Magalhães

A partir de 1942 fortaleceram-se os grupos políticos que exigiam a redemocratização do país. As forças aliadas da Segunda Guerra Mundial iniciaram a retomada dos territórios ocupados em 1943 e, decididamente, após o desembarque das tropas norte-americanas na Normandia, em junho de 1944, a União Soviética estava ao lado dos aliados, o que certamente influía na quebra da repressão aos comunistas no Brasil.
Apesar da guinada para o lado da liberal democracia, Getúlio Vargas mantinha-se no governo ditatorial com o apoio de políticos importantes.
Em 18 de abril de 1945, foi decretada a anistia aos presos políticos. Os que participaram das manifestações de 1935 e 1938 já vinham sendo liberados desde 1941, uma vez que as penas eram em média de seis anos. E a partir de 1945, os presos políticos foram libertados. Prestes e outros presos políticos foram recebidos com manifestações públicas importantes. As eleições para presidente e governadores, parlamento e assembléias legislativas estavam marcadas para dezembro de 1945. Assim, tanto na Colônia Agrícola do Distrito Federal (Dois Rios) como na Colônia Penal Cândido Mendes (Abraão), o número de presos diminuiu bastante.
Getúlio Vargas foi deposto em 29 de outubro de 1945, por um movimento militar liderado por generais que compunham o próprio ministério, na maioria ex-tenentes da Revolução de 1930, como Góis Monteiro, Cordeiro de Farias, Newton de Andrade Cavalcanti e Ernesto Geisel, entre outros. Getúlio renunciou formalmente ao cargo de presidente da República. Terminara assim, o que Getúlio chamou, na comemoração do dia do trabalho de 1945, de "um curto prazo de 15 anos" durante os quais, segundo ele, o Brasil progredira muito.
O diretor da Colônia Agrícola do Distrito Federal (Dois Rios), major Heitor Coimbra, solicitou exoneração do cargo, imediatamente à deposição de Getúlio Vargas, por ser homem de confiança do presidente. 
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