domingo, 31 de janeiro de 2010

Parnaióca-Ilha Grande

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Parnaióca uma das mais belas praias da Ilha Grande.,próxima a Colônia Dois Rios (Duas horas a pé) Breve contarei algumas histórias dessa localidade que foi tão ligada ao Presídio..

Foto do acervo de Silvinho Parnaióca

FAMÍLIA MILTON SOUZA

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Foto de 1950, tirada no jardim de nossa casa na Colônia. Meu irmão Marton(Tata), já falecido, e no colo meu irmão Milton (Miltinho)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

COLÔNIA DOIS RIOS-ILHA GRANDE

Posted by PicasaImagem Google Earth da Colônia Dois Rios. Nas extremidades da praia, os dois rios que deram o nome a Colônia

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Como chegar na Ilha Grande

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As barcas para a Ilha Grande têm capacidade para 500 passageiros e a travessia dura aproximadamente 1:30 horas
Os bilhetes são vendidos no próprio cais de embarque
BARCA

A viagem de barcas para a Ilha Grande  é prazerosa e a travessia leva cerca de uma hora e meia. Fiz essa viagem centenas de vezes, partindo do Rio de Janeiro até Mangaratiba. No Rio tínhamos que pegar o trem “Maria Fumaça” na Central do Brasil.. Imagine vocês fazer essa viagem na década de 50, num trem lento, sacolejante e sem conforto. Por outro lado a viagem era linda, pois percorríamos o litoral formado  de praias formosas e apreciando um  mar de um verde belíssimo. Os lugarejos se sucediam: Itacuruçá, Ibicuí, Praia Grande e enfim, Mangaratiba. O tempo de viagem,  sem  atropelos, era de mais ou menos 3:30 horas e quando ´chegávamos,corríamos para embarcar na ”lancha da carreira”, como eram chamadas  as embarcações que faziam a travessia. Bons tempos…..

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

2-COLÔNIA CORRECIONAL DOIS RIOS

Dando seqüencia a série “Presídios na Ilha Grande-Como tudo começou” escreveremos, hoje,  sobre a criação da Colônia Correcional Dois Rios, o primeiro presídio a ser instalado na Ilha Grande.
Através de decreto, em 1893, tinha o governo autorização para fundar uma colônia correcional para “correção pelo trabalho, de vadios,capoeiras, vagabundos, encontrados e processados na cidade do Rio de Janeiro”. Faziam parte desses grupos: os negros, os mendigos, os desempregados, os menores abandonados, as prostitutas e os bêbados. Ou seja, os pobres e desamparados do Rio de Janeiro.
Assim, no ano de  1894, foi criada a Colônia Correcional Dois Rios e instalada na antiga Fazenda Dois Rios, comprada anos antes pela União, que tinha como finalidade, principal, corrigir pelo trabalho os expurgados da Capital Federal por não se enquadrarem ao tipo de cidadão pretendido pelo Estado.
Na prisão recém criada a promiscuidade era total, pois não havia preocupação de separar os condenados, por sexo, idade ou por tipo de delito.  Os presos trabalhavam desde manhã até a noite nas oficinas, nas
lavouras e recebiam ensinamento moral.
Em 1896 a Colônia foi fechada devido as dificuldades financeiras e falta de pessoal, o que impedia o cumprimento do regulamento e os objetivos estabelecidos por lei. Entretanto no inicio do século XX, devido as crise econômicas sofrida pelo país,  a população de rua e a pobreza aumentavam e consequentemente o número de desordeiros e desocupados. Portanto era prioritário para o Goverso , encontrar um local afastado da cidade para onde fossem enviados esses elementos.
Assim a Colônia voltou a funcionar  em 1903 cumprindo o novo decreto de 1902. Desta vez, devido a nova lei, os detentos eram separados por sexo, idade e delito, mas o perfil dos condenados continuava o mesmo: pobres, mestiços, negros, menores abandonados e prostitutas. No dia a dia da prisão continuavam os trabalhos forçados, castigos físicos e desrespeito à vida humana.

Fotos do que restou de um dos pavilhões da antiga Colônia Correcional Dois Rios.
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Presídio velho

Fonte consultada:
Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Praia de Dois Rios

Foto tirada do interior da Casa do Diretor  do Presídio. Era uma bela casa, de dois pavimentos e dois bem cuidados jardins e com vista para o mar.
Hoje a casa encontra-se abandonada e, como tudo indica, em processo de degradação.
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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

CORONEL NESTOR VERÍSSIMO

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Abaixo foto de Fernando de Noronha ,talvez de 1935 ou 1936,  que considero importante. Nela aparece o Coronel Nestor Veríssimo que seria o último Diretor do Presídio do Arquiélago e o primeiro da Colônia Agrícola do Distrito Federal, na Ilha Grande em 1942. A foto foi tirada na Vila dos Remédios e imponente, ao fundo , atrás do coronel ,o morro do PICO.Breve publicarei um texto sobre  o Coronel  Veríssimo.
Foto cedida por Oli Demutti Moura (Polaco)



domingo, 17 de janeiro de 2010

A transformação: Igreja-Escola




1958-A antiga escola que virou Igreja



A atual igreja da Vila Dois Rios foi adaptada, no início da década de 60, no prédio da antiga escola,
onde estudavam os filhos (alguns deles aparecem na foto) dos funcionários do presídio, inclusive eu.
Na foto do topo, vejam como era a Escola que virou a Igreja atual.
A antiga Igrejinha da Vila Dois Rios ficava no cume de um morrete, à direita da estrada e bem
próximo a entrada para a Vila (alameda das palmeiras).Era uma Capela, ainda do tempo da Fazenda Dois Rios e que foi demolida na década de 50. Nada restou, inclusive  documentos, que talvez existissem desde sua construção.

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

OCTAVIO RANGEL-FUNCIONÁRIO






A  foto abaixo nos remete ao interior do Cassino, clube dos funcionários, que já mostrei em outras postagens. Reunidos em volta de  sua copa, encontram-se:  Octavio Rangel ,ao centro, e seus filhos Luís e Elasio. Destacam-se ainda,  Euclides Bueno, também  funcionário do presídio e no interior da copa, de jaleco branco, o interno Deró.O presídio adotava o uso de jaleco branco para os internos de bom comportamento e com certo grau de cultura, dando a eles algumas regalias.
O  Sr. Rangel era um antigo e conceituado funcionário do Presídio.  O seu filho Luís era o mais velho e salvo engano,  trabalhava no presídio. O meu querido amigo Elasio foi companheiro de infância, pois eramos da mesma faixa etária e  ficavamos sempre juntos. Elasio era  muito querido pelo meu pai Milton e lembro-me que certa vez, lá pelos idos de 1948/49, viajamos, com meu pai , para o Rio de Janeiro para comprarmos roupas, sapatos ou coisa assim.Sei que nos hospedamos no Hotel Universo que ficava ( acho que ainda fica) na Rua Visconde do Rio Branco, esquina com Rua dos Inválidos, nas proximidades da Praça da República. Esse Hotel Universo hospedava quase todos os funcionários da Colônia. Queria encontrar alquém da Colônia ? era só ir até lá.


Foto gentilmente cedida Jaqueline Rangel (Neta do Sr. Octavio)

1913-1914: Fernando de Noronha à Ilha Grande

1913

Presidente Hermes da Fonseca – 1910-1914

Ministro da Justiça: Rivadávia da Cunha Correia

Diversos textos afirmam que o Lazareto do Abraão, Ilha Grande, como estação de quarentena, funcionou apenas até 1913. As atividades de desinfecção, entretanto, continuaram a funcionar até muito mais tarde, ainda que em menor ritmo. De fato, só gradativamente ele foi desativado, à medida novos lazaretos e estações quarentenárias eram construídas ao longo da costa do país. Mas, sem dúvida, o período entre 1885 e 1913 foi aquele em que o Lazareto ocupou lugar de maior destaque. Conforme registro da época recebeu 4.232 embarcações, tendo desinfetado 3.367 delas.

Prédio do Desinfectóio
1914

Presidente Hermes da Fonseca – 1910-1914

As autoridades penitenciárias, em 1914, aconselharam ao ministro da Justiça e Negócios Interiores a desativação da Colônia Correcional de Dois Rios, tal o grau de precariedade de seus estabelecimentos. Apesar dos relatórios apontando dificuldades crescentes na manutenção da instituição, o número de presos cresceu.

CARTA ELANE RANGEL PARA POLACO


Sinto-me feliz em publicar a cópia da carta acima, enviada por Elane Rangel ao seu amigo de infância Oli Demutti Moura (Polaco), após quase 50 anos. Elane e Polaco foram   criados  em Dois Rios e são filhos de  Otavio Rangel e Ivo Moura respectivamente, funcionários do presídio,  os quais  conheci,   e tinha por eles muita estima e consideração.
Ao ler a carta  fiquei  emocionado e uma  grande nostalgia tocou-me o coração.De repente, como  num filme, me vi transportado, pela descrição do Elano,  à minha infância, vivida naquele paraiso há 60 anos atrás.
O Elano narra com emoção e fielmente o que foi ter vivido  e o privilégio de ser criado  na Colônia.
O que me motivou criar esse  Blog foi manter viva a história da Colônia  com relação aos seus moradores e tentar reunir, atraves da fantástica internet, os antigos companheiros de infância.Muitos , sei bem, já se foram, mas ficaram os seus descendentes que certamente com auxilio do nosso Blog, mesmo que modestamente, a história da Colônia Agrícola do Distrito Federal,.........a nossa "Colônia".





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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

GENERAL FLORES DA CUNHA

A foto   enviada pelo nosso amigo Polaco, onde mostra   a figura do General Flores da Cunha , entre antigos funcionários da Colônia Dois Rios, me  deu a idéia   de escrever esse  pequeno texto sobre a vida desse brasileiro que, por não concordar com a implantação do Estado Novo, rompeu com  Vargas. Em 1942  foi  preso por nove meses na Ilha Grande, após o  retorno  de um exílio de cinco anos.

O General Flores da Cunha nasceu em  05/03/1880 na estância São Miguel no Rio Grande do Sul. Estudou em São Paulo, depois Rio de Janeiro, onde se formou em Direito  (1902.)
Ingressou na vida política , elegendo-se deputado estadual pelo Rio Grande do Sul, em 1909 . À partir daí foi deputado federal (Ceará), prefeito de Uruguaiana, deputado federal pelo Rio Grande do Sul (duas vezes) e senador da República em 1928.

Atuou ativamente na revolução 1930 que levou Getúlio Vargas à chefia da Nação. Foi nomeado interventor no Rio Grande do Sul , permanecendo leal a Getúlio até 1932.
Em 1935 foi eleito governador do Rio Grande do Sul, exercendo o mandato até outubro de 1937, quando começou a se afastar de Vargas por defender o federalismo.

Rompido com Vargas, foi forçado a deixar o governo gaúcho  exilando-se no Uruguai até  até 1942. Retornando ao  Brasil, foi preso e enviado para a Colônia Dois Rios na Ilha Grande.
Em 1945 retornou a vida pública, foi deputado constituinte nas eleições para sucessão de Vargas e deputado federal em 1950 e 1954. Em 1955, como presidente da câmara,  coordenou as sessões que garantiram a posse de Juscelino Kubitschek  como Presidente da República.
Em 1958, com 78 anos de idade, foi eleito deputado federal pelo PTB, mas faleceu  antes do fim do mandato.
Foi sepultado em Santana do Livaramento no Rio Grande do Sul.

Fonte: Wilkipedia

GENERAL FLORES DA CUNHA-PRESO EM DOIS RIOS

Posted by PicasaFoto de 1942 quando da visita do Capitão Mostardeiro à Colônia .Vemos da esquerda para a direita:
Catino  barbeiro e sanfoneiro -  Sadí Pequeno pai de um monte de filhos,entre eles nossos companheiros de infância, Guarani, Tabajara, Polaca etc....- João Uchôa, sempre de charuto, Capitão Mostardeiro - Aymoré e mais tres que não conseguimos identificar.
Sentado, de pijama, o  General  Flores da Cunha , deposto e preso por Getúlio Vargas. O General mereceu uma postagem à parte por representar, na época, uma figura importante no cenário político brasileiro (vejam a seguir)

Foto cedida gentilmente por Oli Demutti Moura (Polaco)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Praia de Dois Rios......barra grande

Posted by PicasaA bela imagem nos remete à Praia Dois Rios. Foto tirada  da Barra Grande, um dos rios da Colônia.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

COLÔNIA AGRÍCOLA DO DISTRITO FEDERAL-1942

COLÔNIA AGRICOLA DO DISTRITO FEDERAL
Para descrever essa foto histórica nada melhor do que o nosso amigo e colaborador Polaco, escreveu ele:
"Toinho, envio uma das fotos mais antiga da Colônia. Possivelmente foi produzida em 1942, quando chegamos em Dois Rios. Repare que não havia nem o traçado das ruas, e muito menos, meio fio.Ao fundo, está o Presídio. Nessa fotografia aparecem, da esquerda para a direita, eu (Polaco), meu pai (Ivo Moura) ea Zeli (minha irmã). Eu Deveria estar com uns 2 anos de idade, inclusive com uma chupeta na boca. A Zeli já tinha 4 anos. Essa é do fundo do baú. Não sei se vai dar para Reproduzir não seu Blog .. Polaco "

Nota: A família Moura chegou na Colônia, vindo de Fernando de Noronha, em 1942 junto com outras famílas, inclusive a minha. Seu pai, Ivo Moura era um conceituado funcionário da Instituição
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PRESÍDIOS NA ILHA GRANDE-COMO TUDO COMEÇOU

Em breve publicarei alguns textos dissertando,  resumidamente, sobre a implantação  dos Presídios na Ilha Grande. Acho importante essa iniciativa pois creio que muitas pessoas, inclusive os antigos moradores da Colônia, que viveram o dia a dia daquela Instituição Penal, desconhecem os motivos que levaram as autoridades da época, escolherem  a Ilha Grande como local adequado para a instalação  dos Presídios, a partir da edificação do Lazareto para quarentena em 1894.
A  quarentena destinava-se a passageiros e navios provenientes do continente europeu que chegavam aqui sonhando com nova vida e prosperidade.
Antes do Abraão, em 1849, a Enseada das Palmas por orientação das autoridades sanitárias, recebeu para quarentena a fragata inglesa Apollo,   por ter entre seus passageiros vítimas de cólera-morbo. O fato se repetiu em 1855 pelo mesmo motivo, na mesma enseada, com a galera portuguesa Defensora.
A partir de 1856 foi  a vez da Enseada do Abraão começar a receber navios brasileiros para quarentena e desinfecção.
É importante transcrever essa história para que os meus amigos entendam  que  a implantação de presídios na Ilha Grande  seguiu um processo natural a partir de  uma estrutura de isolamento (Lazareto) já existente , distante do Rio de Janeiro e de difícil acesso.


As próximas postagem seguirão uma ordem cronológica conforme esquema baixo:

  1. ABRAÃO-LAZARETO (Já publicado)
  2. COLÔNIA CORRECIONAL Dois Rios (CCDR-1894)
  3. COLÔNIA PENAL CÂNDIDO MENDES (ABRAÃO-1941)
  4. COLÔNIA AGRÍCOLA DO DISTRITO FEDERAL (CADF-1942)
  5. INSTITUTO PENAL CÂNDIDO MENDES (IPCM-1963)
  6. FINAL DE UM CICLO (Implosão do Presídio em 1994)
Fontes:
   Fernanda Moraes Costa (Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro)
   José Carlos Melo (http://guiajosecarlosmelo blogspot.com,)
   Livro "Ruas do Rio" de Gerson Brasil " - Historiador brasileiro.
        




Caxadaço-1959

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Foto tirada ao entardecer durante minhas andanças a procura de pesqueiros. Estava sempre acompanhado do meu primo Sandor de saudosa memória.
Lembro-me que nesse dia passamos a noite pescando enchovas. 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

RESIDÊNCIAS DE FUNCIONÁRIOS

Posted by PicasaMilton Souza, meu Pai, almoxarife - Geraldo Vilela trabalhava na administração e Eduardo Cavlcante.Ácho interessante deixar o registro aquí, mostrando como viviam e moravam  os funcionários e seus familiares. A vida para eles, apesar de ralativo conforto, tinha suas dificuldades que numa postagem futura falarei.

Foto gentilmente cedida por Jaqueline Rangel

domingo, 3 de janeiro de 2010

Estrada Abraão-Dois Rios

   Desde sua  implantação, em 1894 ,o transporte de presos e mercadorias para a Colônia Correcional Dois Rios (CCDR) era feito por meio de navio a vapor que normalmente fazia a rota Rio-Santos .
    A ligação entre Dois Rios e Abraão era feita no lombo de burros utilizando-se o caminho que é a atual "estrada".. Na foto ao lado vemos  um trecho da estrada , exatamente o mais perigoso  e conhecido como a curva da morte. Ao fundo a bela visão da Enseada do Abraão.


Na foto a esquerda  mostramos uma foto muito antiga, não sei precisar a data, onde vemos uma turma de presos trabalhando na conservação da estrada, costume que continuou até  a extinção do Presídio. À margem da estrada, no trecho do lado da Colônia, existia uma britadeira, operada por presos, que fornecia britas para a conservação da estrada (tapa buracos). Tenho lembrança que os presos temiam serem escolhidos  para a "turma da estrada" que junto com o "tombo da lenha" (derrubada de árvores para abastecimento de lenha para o presídio) eram serviços bastante pesados e acredito penosos.As fugas de presos dessas turmas, por motivos óbvios, eram muito frequentes.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

VIAJANDO NA MARIA FUMAÇA


Foto de 22/04/1957, tirada na  Estação de Mangaratiba. Na foto aparecem  Toinho (O bloqueiro aquí-Antonio), o saudoso amigo Bagé, o amigo Hugo  que vive em Brasília, Sílvia (irmã do Hugo) o meu amigo e colaborador  Polaco e duas moças não identificadas.
Salvo engano  estávamos voltando para o Rio de Janeiro, após encarar 1:30 hr de lancha da "Carreira"que fazia a travessia Abraão-Mangaratiba. A viajem de trem, Maria Fumaça, levava   mais ou menos 3 horas.

Foto cedida por Oli Demutti Moura (Polaco)