quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

COLÔNIA DOIS RIOS

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Lazareto-Abraão

                             
                                   
   Na colina ficavam os edifício para as primeira e segunda classe


LAZARETO-ABRAÃO







Define-se  um Lazareto como um prédio em lugar isolado ou navio fundeado (lazareto flutuante) onde se mantinham em quarentena passageiros e tripulantes de navio  suspeito de conduzirem  pessoas com doenças contagiosas.
     Na segunda metade do século  XIX, a cólera -morbo e outras doenças contagiosas   se espalhavam pelo mundo, preocupando o Governo.Então cumprindo um decreto  de 1881, nomeou-se inicialmente uma comissão para escolher um local  ideal, na costa do Rio de Janeiro.
 À beira do mar o pavilhão destinado aos de terceira de classe.
      Entre  vários locais sugeridos,  entre elas  a Enseada de Cabo Frio, a Vila de Sepetiba, a Enseada de Jurujuba, decediu-se pela Enseada do Abraão, na Ilha Grande,Uma série de aspectos positivos favoreceram para a escolha do local :

  1. Sua localização geográfica, permitia o total isolamento do continente.
  2. A Enseada do Abraão proporcionava  abrigo seguro para vários navios
  3. Os  "ventos favoráveis à renovação do ar"
  4. Área suficiente em terra , com solo nivelada , apropriado para o assentamento de todo o complexo .
  5. Abundância de água pura oriundo de  rio encachoeirado.

     O Lazareto foi criado entre os anos de 1884 e 1886 e a intenção  era delimitar o espaço, na Instituição, obedecendo a separação por categoria já existente no navio. Entenda-se por categoria , cidadãos  de primeira, segunda e terceira classes. Na primeira classe viajavam os de maior poder aquisitivo, na segunda grupo menos seleto, mas diferenciado da terceira  que era composta por camada mais baixa da sociedade.
      Então, os prédios do Lazareto foram construídos objetivando essa separação. O prédio destinado a terceira classe ficava bem próximo ao mar e acomodava 500 pessoas em salões possuindo, ainda, um pátio interno. Os dois prédios da primeira  classe ficavam na parte de cima da colina, possuíam 16 quartos com banheiros privativos e logo abaixo ficavam os outros dois prédios, com acomodações mais simples, destinados aos passageiros de segunda classe. O conforto era privilégio daqueles que possuíam  maior poder econômico, como nos dias de hoje..... nada mudou....
     Essas desigualdades e diferenças sociais  continuariam presentes nas Instituições criadas na Ilha Grande, desde o Lazareto até aos Presídios criados logo após.

Fontes: Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro
             Fernanda de Moraes Costa
             José Carlos Melo - 
              http://guiajosecarlosmelo.blogspot.com



   

domingo, 27 de dezembro de 2009

1897/1903/1904/1905: Fernando de Noronha à Ilha Grande

1897

Presidente Prudente de Morais – 1894-1898

Ministro da Justiça: Amaro Cavalcanti

Nesse ano o governo federal entregou às diversas autoridades estaduais os sentenciados por crime que haviam sido enviados para Fernando de Noronha.
Na Colônia Correcional de Dois Rios (CCDR), era evidente a preocupação com o trabalho agrícola e com o trabalho em oficinas, pois se acreditava que o estabelecimento deveria aproveitar as aptidões e os serviços dos condenados.
A Colônia Correcional de Dois Rios foi extinta. Embora a CCDR tenha sido criada em 1894 para a correção de contraventores, as autoridades, inicialmente, não reconheceram sua importância e os investimentos realizados pelo Estado fracassaram.

1903
Presidente Rodrigues Alves – 1902-1906
Ministro da Justiça: José Joaquim Seabra

Administração da antiga Colônia Correcioanal Dois Rios.
A Colônia Correcional de Dois Rios (CCDR) foi reaberta, recebendo cada vez mais indivíduos acusados de contravenção. Foi aprovado um novo regulamento para a CCDR. Abriu-se crédito para as despesas de instalação e foram nomeados o diretor, capitão João Baptista Neiva de Figueiredo, e os demais funcionários. Em fevereiro de 1903 foram transferidos para CCDR 90 sentenciados que se encontravam nas cassas de correções.

1904

Presidente Rodrigues Alves – 1902-1906

Ministro da Justiça: José Joaquim Seabra

Em 28 de abril de 1904, foi inaugurada uma escola para filhos de funcionários da Colônia Correcional de Dois Rios (CCDR).

1905
Presidente Rodrigues Alves – 1902-1906

Ministro da Justiça: José Joaquim Seabra

Novo diretor da Colônia Correcional de dois Rios, o capitão Francisco Siqueira do Rego Barros, foi nomeado, exercendo a função entre 14 de março de 1905 e 26 de fevereiro de 1906.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Identificando o Presídio


Vista do Instituto Penal Cândido Mendes.Essa foto deve ser do início dos anos 70 pois um anexo de novas Galerias já havia sido construído.No pátio, atrás   do Presídio ficavam as oficinas : mecânica, carpintaria caldeiraria, etc. Ao fundo às margens da Barra, localizava-se o Estábulo, local vedado, onde os cavalos e os gados, ficavam em regime semi-livre.
A Rua  no canto inferior direito da foto. levava a Usina Hidrelétrica, a Horta, a Toca da Cinza e a Parnaióca. Posted by Picasa

O estado das residências da antiga Colônia


O estado que se encontra hoje a Casa que outrora recebia as pessoas que visitavam o Presídio, normalmente convidados do Diretor.

Foto cedida por Juarez Alagão
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

1907-1908: Fernando de Noronha à Ilha Grande

1907


Presidente Afonso Pena – 1907-1909

Ministro da Justiça: Augusto Tavares de Lira

Os correcionais de Dois Rios trabalhavam nas seções administrativas, farmácia, enfermaria, almoxarifado, secretaria, portaria, cozinha, padaria e refeitório. Os demais eram divididos em turmas que trabalhavam nas oficinas de carpintaria, na lavoura, na horticultura, criações, pescaria, na construção civil, na conservação de ruas, na coleta de lixo, na oficina mecânica, serraria, ferragem, sapataria, alfaiataria.
Colônia Dois Rios
Poucos meses após a posse de Afonso Pena, em março de 1907, foi realizada uma grande reforma nas forças policiais do Distrito Federal. Procurou-se profissionalizar o trabalho dos novos comissários, que passaram a ser recrutados por meio de concursos. O chefe de polícia, nomeado pelo presidente da República, continuava com bastante poder na administração central e passava a ser auxiliado por três delegados, sendo que um deles assumia diretamente a responsabilidade pelo controle da Colônia Correcional de Dois Rios.

1908

Presidente Afonso Pena – 1907-1909

Ministro da Justiça: Augusto Tavares de Lira

A partir de 1908 a Colônia Correcional de Dois Rios (CCDR) consolidou-se definitivamente junto às forças policiais como prisão. Foi decretado um novo regulamento voltado para a reorganização da CCDR, estabelecendo regras rígidas para a vida administrativa da colônia. A CCDR estabeleceu-se como não havia sido possível nos períodos anteriores, recebendo maior número de funcionários especializados, verbas e uma regulamentação maior sobre castigos e benefícios.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Colônia Dois Rios-antigo cassino


Posted by PicasaMais uma foto do antigo clube da Colônia ,"CASSINO". . Possuía salão de jogos, bar, sinuca, bilhar e salão de baile. Os  bailes de carnaval eram famosos e quase sempre animados pela orquestra  dos presos.
Foto gentilmente cedida pela Família  *Rangel - Jaqueline Rangel.

*Sr. Otávio Rangel , patriarca, foi  funcionário do  Presídio e contemporâneo do meu pai Milton, ambos trabalhavam na parte administrativa.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Barra Pequena

Linda foto de um dos rios da Colônia, a Barra Pequena , ou simplesmente barra. O outro rio, Barra Grande, corre a trás   do Presídio, desembocando no lado  direito da praia
A Barra Pequena nasce  na serra que é percorrida pela a estrada que liga a Colônia ao Abraão e se encontra com o mar no lado esquerdo da praia.Observa-se que ele está muito bem conservado, com a sua vegetação alta   à  sua margem direita e o espelho d'agua cristalino. Acho que os peixes (paratís, robalos) e siris devem existir hoje em abundância face a qualidade da água  em comparação à época do Presídio.
No lado esquerdo , na curva do rio, se visualiza uma casa que me parece ser a casa de visitas.

  • Foto cedida gentilmente por Juarez Alagão que curte a Ilha Grande e a história de Dois Rios

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O primeiro presídio


Uma das alas do antigo presídio, na época chamava-se Colonia Correcional Dois Rios (CCDR). A Colônia foi fundada em onze de julho de 1894 através do decreto nº 145. É lamentável que uma edificação histórica esteja destruida quase que totalmente...
Nesse presídio  esteve Graciliano Ramos, escritor brasileiro, perseguido e preso pela Ditadura Vargas.

Foto cedida gentilmente por Juarez Alagão

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domingo, 13 de dezembro de 2009

Colônia Dois Rios-Barra Grande

Posted by PicasaBarra Pequena, um dos rios que junto com a Barra Grande, deu origem ao nome a antiga fazenda.
FAZENDA DOIS RIOS

Praia de Dois Rios e trecho da Barra Grande

Bela foto da Praia Dois Rios-Encontro da Barra Grande com o mar...

FAMÍLIA IVO MOURA


Nessa foto tirada em 1954, aparece da esquerda para a direita Nancy Demutti, filha de Silvio Demutti-Amyrton Demutti filho de Ivo Moura, Sérgio Demutti, filho de Oli Demutti e Silvio Demutti que estava passeando na Colônia.
Essa foto foi tirada na desembocadura da Barra Pequena, um dos Rios  da Colônia, localizado na extremidade esquerda da praia. Na extremidade direita fica o outro rio, Barra Grande, Esses dois rios  explicam a origem do nome da secular localidade.
Ao fundo vemos uma formação de pedras emoldurando  uma colina que contém uma trilha que leva a Praia de Caxadaço.

Foto  do acervo de Oli Moura Demutti (Polaco)
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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Praia de Dois Rios, Ilhas da Amarração e Barra


Bela  foto da Praia da Colônia tirada da desembocadura da Barra , Vendo-se no centro as dua Ilhotas e mais ao fundo a Ilha George Grego. A direita a ponta do exótico.
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Ruas de Dois Rios, hoje


Vejam o estado lastimável que se encontram as ruas e  prédios da antiga Colônia. Ao fundo pintado de "rosa" o antigo Casino que hoje,salvo engano, virou Bar. O Casino era o ponto de encontro da Comunidade. Possuia mesas de sinuca , bilhar, bar e um bom salão de baile.  Ali era o ponto de encontro de todos, com festas memoráveis pricipalmente no carnaval  que era bastante animado e  concorrido.
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

FAMÍLIA MILTON SOUZA


Foto de 1943 onde a parece Dona Marcolina, minha mãe e meu irmão Marcelo.
Foto tirada  pouco  tempo depois de nossa chegada de Fernando de Noronha.. Nota-se no canteiro central as árvores recem plantadas e protegidas.  A direita aparece parte do o prédio do antigo Presídio onde provalvelmente ficou preso o escritor Glaciliano Ramos e ao fundo da Av. principal vê-se o Presídio Novo..


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FAMÍLIA IVO MOURA


Foto de 1954-Casa de Ivo Moura na Colônia Dois Rios
 Na foto vemos: Dona Célia de M  Demutti ( esposa de Ivo Moura), sua filha Zelí e irmão Silvio.

Foto cedida por  Oli Demutti Moura (Polaco) filho de D. Célia

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Presídio, o que restou


O que restou do Presídio após "implosão", decidida, no governo Brizola,  de forma demagógica e incompetente. Hoje tenta-se  manter viva  a história do Presídio com a inauguração do ECOMUSEU DOIS RIOS que, salvo engano, está instalado  numa sala recuperada no interior do Presídio  A fachada em primeiro plano foi o que restou do Corpo da Guarda. A cozinha ficava à direita da foto.

A inauguração do Ecomuseu pode ser vista em :
http://resta1.ilhagrande.org/Eco-museu-Ilha-Grande/ecomuseu.html
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Presídio e parte da Colônia


Vista parcial da Colônia Dois Rios, vendo-se em destaque o Presídio inaugurado em 1942 com capacidade para 1000 presos. Era composta de 3 galerias, sendo que na 1ª  destinava-se aos  presidiários de bom comportamento.  Para as atividades diárias, os presidiários eram divididos por turmas, por exemplo: turma da pesca, tombo da lenha (derrubavam árvores para abastecer os fornos da cozinha e padaria), limpeza e conservação externa da Colônia, horta, estábulo, carpintária,  etc. Alguns poucos eram requisitados para trabalharem em casa de funcionários.
A rua que se observa na lateral direita do Presídio, servia de acesso a Usina Hidrelétrica (duas turbinas....que fim levaram? ela  abastecia  de energia a Colônia e o Abraão), a horta, cemitério, toca da cinza e a praia da Parnaióca.
A rua a esquerda  dava acesso ao Batalhão da Polícia Militar, campo de futebol, cinema..Enfim cada cantinho da Colônia dá uma  história que aos poucos vamos contando.

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FAMÍLIA OLI DEMUTTI


Foto tirada em 1954 num ensolarado de verão.
Da esquerda para a direita : Sílvio Demutti, Nancy, prima do Sérgio e filha de Sílvio. Oli Demutti, e  Sergio. seu filho.
Foto cedida por Oli Demutti Moura (Polaco)
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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

FAMÍLIA OLI DEMUTTI


Oli Demutti, antigo funcioário do Presídio, trabalhava na área  Administrativa.
Essa é a Praia da Colônia num dia de verão.Vemos Seu Oli, o filho Sérgio e Nancy., sobrinha
Ano: 1954
Foto cedida por Oli  Demutti Moura (Polaco) sobrinho  do Sr. Oli.


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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O naufrágio do navio Commandante Manoel Lourenço

Poucos moradores da Colônia Dois Rios, conhecem a história do naufrágio do Vapor Commandante Manoel Lourenço ocorrido no Saco do Dois Rios em 1927.


O referido navio foi construído em 1897 na Argentina e pertencia ao Lloydde Brasileiro e fazia a linha Rio de Janeiro a Santos, com escalas em Dois Rios (Ilha Grande), Paraty, Ubatuba, Villa Bela (Hoje Ilha Bela) e São Sebastião.


A escala em Dois Rios tinha como objetivo fazer o suprimento de gêneros e transporte de presos para a antiga Colônia Correcional Dois Rios (CCDR) criada em 1903. Por não possuir cais de atracação , as embarcações ficavam ao largo e as mercadorias e passageiros eram transportados até a praia por grandes canoas a remos (de 10 a 15 metros de comprimento por mais ou menos 1,5 m de largura) conduzidas pelos presos.


Numa dessas viagens, em 16-03-1927 o Navio estava ancorado junto as duas Ilhas da Enseada Dois Rios e como era de costume, descarregando mantimentos e transportando 34 presos . De repente a embarcação foi acossada por um violento temporal e acabou por encalhar jogado sobre as lajes por um forte Sudoeste . Apesar de todos os esforços para salvar a embarcação, na madrugada do dia 17 ela adernou e afundou causando a morte do seu Piloto e de um Taifeiro.



Fonte: Maurício Carvalho


WWW.naufragiosdobrasil.com.br

Esse é o local onde se encontra  os destroços do Commandante Manoel Lourenço.Ele encalhou e afundou entre as dua Ilhas.
Na foto vê-se ao fundo o final da praia (Barra Grande)e as pedras à esquerda  que é caminho a Ponta do Exótico.

sábado, 28 de novembro de 2009

HOMENAGEM


Joana Baptista Pereira de Souza, Dindinha, minha Avó Paterna.Coração generoso,alma boníssima que cumpriu bem sua missão aquí no Planeta.
Presto aquí a minha homenagem sincera .
Dindinha faleceu em 27/05/1963 na Colônia Agrícola do Estado da Guanabara -CAEG (Na época Dois Rios pertencia ao Estado da Guanabara.  Foi sepultada no pequeno cemitério da Colônia.
Essa foto foi tirada em frente a casa do meu Tio Eduardo.
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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Memória fotográfica-Praia de Dois Rios na década de 50


Essa foto foi garimpada no Baú de fotos da minha família.Ela me parece que é da década de 50 quando se observa as roupas de banho da turma.Infelizmentente não conseguí identificar  nenhuma pessoa tendo em vista a qualidade da foto.
Vale o registro
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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

1892/1893/1894: Fernando de Noronha à Ilha Grande

1892
Presidente Floriano Peixoto – 1891-1894
Ministro da Justiça: Rodrigues Alves
Em dezembro de 1892, foi declarada de utilidade pública a desapropriação de terrenos na enseada do Abraão, com o objetivo de aumentar o isolamento e estabelecer um rigoroso cordão sanitário no local.

1893
Presidente Floriano Peixoto – 1891-1894
Ministro da Justiça: Serzedelo Correia

Em outubro de 1893, Floriano Peixoto assinou o decreto 1.558, que criou um novo regulamento para o serviço sanitário portuário, a ser implementado pela Inspetoria Geral de Saúde dos Portos. Se o navio não aceitasse se submeter à querentena e aos outros processos sanitários previstos no regulamento, ou se fornecesse informações falsas às autoridades brasileiras, poderia ser impedido de entrar no país. Nesse ano foram realizadas diversas obras no Lazareto da Ilha Grande, entre elas a construção da represa e do aqueduto.

1894
Presidente Floriano Peixoto – 1891-1894
Ministro da Justiça: Alexandre Cassiano do Nascimento

Cinco anos após a Proclamação da República, o envio de sentenciados para o presídio de Fernando de Noronha foi proibido.
Em setembro de 1894 foi criada a Colônia Correcional de Dois Rios (CCDR), Ilha Grande, instalada na antiga fazenda de mesmo nome, a qual, como já mencionado, fora comprada dez anos antes para servir de apoio ao Lazareto. Diferentemente das demais casas correcionais, a CCDR tinha como objetivo reabilitar especificamente pequenos infratores acusados de vadiagem. Entre 1894 e 1930, a CCDR voltou-se basicamente para o encarceramento daqueles que eram presos como contraventores.  A CCDR, em 1894, fazia parte de uma política modernizadora, que procurava consolidar uma racionalidade burocrática que estipulava regras detalhadas para o controle do comportamento. A instalação da CCDR respondia às exigências do regime disciplinar pelo Código Penal de 1890.
Os dois primeiros diretores da CCDR foram militares: major José Rodrigues Cabral e major Antonio Gonçalves Barreiros. 

BIco do Papagaio e enseada do Abraão


Linda vista da Vila do Abraão. Foto tirada  do Pico do Papagaio e cedida por Marquinho Ramuz que aparece na foto.


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Vila do Abraão

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Vista do Abraão tomada de uma das curvas da estrada que liga Dois Rios ao Abraâo.
A Vila do Abraão é a maior das Vilas da Ilha Grande, muito bonita e com razoável estrutura para receber os turista.
Vemos na foto o pequeno cais de atracação que os antigos moradores da Colônia conhecem tão bem. Dali chegavam e partiam as Lancha da Carreira .Era assim que se chamava a Lancha que fazia a ligação Ilha-Mangaratiba. Além delas o Presídio contava com as "possantes" TEN LORETTI. , uma lancha da década de 30 , que navega até hoje e a "NESTOR VERÍSSIMO" , construída na Colônia Dois Rios por volta de 1945.

Foto cedida por Marquinhos Ramuz