1917
Presidente Venceslau Brás – 1915-1918
Em outubro de 1917, em virtude da declaração de guerra do Brasil à Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial, o governo subordinou provisoriamente o Lazareto ao Ministério da Marinha, por motivo de segurança nacional.
1918
Presidente Delfim Moreira – 1918-1919
Em novembro de 1918, o Lazareto voltou a centralizar o controle de saúde nos portos, a fim de evitar epidemias. A guerra que se iniciara em 1914, ocasionava a transmissão de muitas doenças.
1922
Presidente Epitácio Pessoa – 1919-1922
No final do governo de Epitácio Pessoa, diversos militares que participaram do movimento do forte de Copacabana, em 1922, foram presos. As contestações eram lideradas pelo governador do Rio Grande do Sul, Borges de Medeiros, pelo governador do Rio de Janeiro, Nilo Peçanha, e por militares tenentistas. A resistência ao governo prosseguiu após a eleição de Artur Bernardes, que governou o país sob estado de sítio (1922-1926).
1924
Presidente Artur Bernardes – 1922-1926
Em julho de 1924, uma nova rebelião caracterizava a segunda fase do movimento. Dessa vez, participava da resistência um maior número de militares e unidades do Exército, oficiais que já haviam participado do movimento de 1922 e se achavam foragidos. No dia 4 de novembro de 1924, a capital da República foi sobressaltada com tiros de canhão. A repressão foi violenta.
Nesse ano foi nomeado outro diretor para a Colônia Correcional de Dois Rios (CCDR), Manoel Carneiro da Cunha Lobato.
1925
As detenções continuaram e, em 1925, o Lazareto da Ilha Grande foi transformado em prisão militar sob jurisdição do Ministério da Guerra, para as pessoas acusadas de crimes políticos.
Olá.
ResponderExcluirAs datas as quais o Dr. Manoel Carneiro da Cunha Lobato esteve diretor da Colônia parece que sejam outras que as acima referidas; há dados sobre a sua presença ali em 1911, 1914 e em 1920 (quando foi substituído) e em 1922, e tão somente.
A fonte que usei para obter essas informações é: SANTOS, MYRIAM SEPÚLVEDA DOS - OS PORÕES DA REPÚBLICA, Rio de Janeiro, Garamond-FAPERJ, 2009
às páginas 133 a 179.
Sugiro-lhes a sua leitura atenta.
Geraldo A. Lobato Franco.
Mais uma vez, olá. Fico contente em saber que continuem pesquisando e escrevendo sobre o tema incluso, quem sabe aperfeiçoando os conhecimentos históricos do mesmo, verdade? Mas não se limitem a isso. Perguntem a quem sabe, interroguem aos que ainda estejam vivos, questionem sempre pois o tema é amplo, maior que pensam que seja. E boa sorte! Geraldo A. Lobato Franco.
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