Para administrar todo esse complexo carcerário, residiam na Vila (Colônia Dois Rios) cerca de 120 funcionário e seus familiares. Era um trabalho de responsabilidade e até certo ponto perigoso, considerando-se a alta periculosidade de alguns detentos, fato que aumentava a preocupação dos guardas e funcionários, em razão da presença de seus familiares na Vila.
A distância dos grandes centros, além do isolamento, oferecia certas dificuldades com relação a educação dos seus filhos. Na Colônia somente o curso primário era possível se fazer, ali mesmo no Grupo Escolar que virou Igreja, imagens já mostradas no nosso Blog. Para continuar os estudos a partir do 1º grau, cada um procurava arrumar uma solução.
Quando o assunto é "Presídio da Ilha Grande, Caldeirão do Inferno". não encontramos nenhuma referência, aos dedicados funcionários que lá trabalharam,. e o que mais me revolta é constatar que a mídia e alguns historiadores desinformados só abrem espaços para alguns heróis bandidos e políticos corruptos que lá estiveram presos.
O que restou do presidio após implosão de 1994 por ordem do governo Brizola. As ruínas são visitadas por turístas que lamentam a destruição de parte da história do sistema prisional brasileiro.Documentos importantes foram destruídos, restando apenas lembranças.Em junho de 2009 foi inaugurado o Ecomuseu que abrigará exposições sobre o aspecto da história e da cultura do local e a história dos presídios que aquí funcionaram entre 1894 e 1994
Fontes:
http://www.biologiauerj.com/ceads
http://www.ilhagrande.com.br/
Acho que as autoridades constituidas, deveriam
ResponderExcluirantes de tomarem quaisquer medidas, onde, estas
futuramente influenciarem nos sentimentos na história na grandeza do bem ou do mal junto ao
povo, assim como fez o Gov Brizola, este para o mal, poderiam consultar-los e só assim tomariam tais desições. Espero que "ele" esteja
bem confortado em seu lugar eterno.
povo
der
ANTONIO P. DE SOUZA N., MEU AMIGO: FELIZ ANO NOVO 2011. AJUDE-ME A CRIAR O MEU.
ResponderExcluirABRAÇOS A TODOS!!
ELIZIO PAULO
Obrigado amigo Elizio pela visita, volte sempre.
ResponderExcluirToinho, boa noite, enviei para vc duas fotos
ResponderExcluiruma de alguns presos durante o carnaval, entre
eles um chamado de Carmem Miranda e uma outra
tirada nas escadarias da residencia do Sr Ciro
Manhães, em 1948 com minhas irmães.
Um abração e bjs para Leti e as "crianças".
Jadir
Falou companheiro, estou aguardando.
ResponderExcluirMuito feliz fico com as postagens deste Blog, pois sou funcionário e fui filho de funcionário da ilha grande, nasci na colônia e ainda hoje passeio por aí para matar as saudades.Obrigado.
ResponderExcluirGostaria de entrar em contato com o visitante que fez comentário informando que é filho de ex-funcionário do presídio. Uma das finalidades do Blog é reunir todos aqueles, que de alguma maneira mantiveram contato com a nossa Colõnia Dois Rios. Por favor contate-nos.
ResponderExcluirGostaria de saber se o Sr. conheceu meu pai de nome Alim Jorge Alves. que foi guarda penitenciário, ate mais ou menos 1990.
ExcluirTenho arrependimento,de quando tive oportunidade de trabalhar no presídio,não quis.Agora quando visito este lugar,vejo o que perdi.Gostaria de saber dos atuais moradores,tenho um em especial e cheguei a ir a festa de seu casamento,aí na colonia,é o Jorge marido da dona Teresa de um abraço neles por mim.Por fim,parabéns a voces por este paraíso.
ResponderExcluirImfelizmente meu pai foi um es presidiario de ilha grande o pior é que ele morreu e eu era ainda bem novinho e ne cheguei a conhecer minha vo mae de meu pai.como faço para tentar achar os arquivos de eis presidiarios da ilha grande
ResponderExcluirO acervo (documentação) da Ilha Grande foi levado para o Instituto Penal Vicente Piragibe, no complexo de Gericinó, que n a extinção da Penitenciaria Candido Mendes abrigou também os apenados daquela unidade.
ExcluirAo amigo, que fez o comentário acima e não se identificou, informo que não sabemos de nenhuma fonte de informação sobre ex-presidiários.Lamentamos, um abraço.
ResponderExcluirOlá, Souza Neto, navegando na internet encontrei seu blog que me chamou muito a atenção pois trabalhei no Presídio Cândido Mendes no início da década de 80 até a desativação em 1994, onde fomos transferidos para Bangu para o Presído Vicente Piragibe. Não sou saudosista, mas foi uma época boa onde aprendi muito e fiz amizades boas pois lá trabalhavam companheiros que tinham prazer ao bem da causa pública, honestos e dedicados a função em nome do Estado. Observei em seu blog que as referências relativas a funcionários são antigas, gostaria de deixar registrado o nome de alguns companheiros, alguns já falecidos, outros aposentados e outros assim como eu ainda na ativa: Crespin Ventino (falecido) hoje nome de uma unidade prisional; Guaracy da Pesca (falecido); Henriquino, Zéquinha do bar do Cassino, depois Verissimo - acho que sua familia ainda continua com o bar (falecidos), Fausto, Moacir de Campo Grande (também falecidos); Toninho Gama, João Pereira, Seu Zaqueu, Hotair do bar de Tereza, Barrinho mais conhecido como Toinho, Seu Lupércio, Seu Carlinhos(aposentados), Cantuária, Sargento Amichi (reformados), Cosntantino das Lanchas Ten. Loretti e Nestor Verrissimo (antigo Salvamar), Didi, Valdir Jordão, Pedro Rosa, Manelzinho, Prado, entre muitos outros.
ResponderExcluirTenho algumas fotos tiradas de dentro do presídio dias antes da destivação, mas infelismente não posso postar pois ainda tem alguns colegas que se encontram na ativa, assim como eu.
Parbéns pelo blog.
Um forte abraço.
Obrigado ao companheiro que fez o cometário acima. Gostaria de conversar mais sobre sua pessoa e de seus colegas que serviram com dedicação e honradez na Colônia Penal Cândido Mendes, mas o anonimato nos impede. Se quizeres entrar em contato, faça-o através de meu E Mail e sua identidade será preservada.Um abraço
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTambém lamento esta triste atitude do governador Brizola, até hoje não entendi o que o levou a este ato insano, mas enfim ele apenas aumentou a lista de governantes irresponsáveis. Espero que algum dia a sociedade organizada (sem politicagem) possa defender nossa história e cultura.
ResponderExcluirNota: Fui Brizolista, mas não alienado.
Prof. Antonio Pinto Duarte
souza neto,gostaria de saber dos vínculos familiares dos antigos moradores de dois rios com os atuais? vejo de seu prazer em retratar,(e está certo)os mais antigos, e até nos dando o prazer de conhecer a moda da época das senhoras e senhores(fotos) quando compareciam aos cerimoniais.gostaria de saber de seu relacionamento com os atuais,e falar um pouquinho deles,como vivem, como se divertem,enfim o que restou para eles após o fim do presídio.abraços.
ResponderExcluirxxxxxxxxxxxxxxxxxx
ResponderExcluirMeu Deus queria muito conherce este lugar.
ResponderExcluir061 92390079
Boa tarde estou lendo um livro ,que relata
ResponderExcluirExilio na ilha grande. Com o Andre torres como e maravilhoso.
Como foi sofrido este prescioneiro.
estou muito triste pois meu pai desapareseu nesse presidio hoje tenho 23 anos e nem pude conhecer ele moro na cidade de bh mas na epoca eu morava em governador valadares e tenho a esperanca de conhecelo ele sumiu na rebeliao q teve entre em contato comigo pelo meu facabok por favor mirlene teodoro alguem por favor
ResponderExcluirUm jovem soldado da marinha, foi esposo de uma amiga, conviveu com as torturas praticadas nesse local.Ele guardava sua comida e escondido,partilhava com os presos que choravam de fome.Como não aguentou com as maldades praticadas, se escondeu durante 2 dias na casa de familiares.Encontrado pela esposa, foi levado ao hospital da marinha com alegação de que ele tinha apresentado febre alta, mentiram.A marinha o manteve no hospital, informando que o mesmo faria exames.Retornando , minha amiga o encontrou com manchas de choque na cabeça, confirmado pelo mesmo.Esses " exames " duraram meses e a marinha o deixou totalmente demente mental.O jovem soldado foi transformado em um mulambo e que hoje é mais um mendigo que perambula polo Rio de Janeiro, ou por qualquer parte do mundo.Quantos outros casos parecidos não aconteceram nesse local ?
ResponderExcluirisso foi em qual época ?será que foi eletrochoque isso foi torutra da ditadura militar brasileira deve ser or isso que muita gente perambulou pelas ruas da cidade sendo recolhida por manicomios assim perdendo contato total com a familia e tem a quem defenda a volta do regime militar
Excluirtamben nasci e morei na colonia bem acima da rua das palmeiras filho de funcionario,,cabo ivo muito conhecido da e´poca hoje estou com 53 anos sai de la co m 17, sinto muitas saudades
ResponderExcluireu nasci na ilha isso em dois rios meu pai trabalhou no presidio ,ele era do tempo do zaqueu, ambos fafecido.
ResponderExcluirvaleu galera.
Souza Neto sou Policial Militar da Reserva e cheguei na Ilha em 1982 e saí junto com a Companhia para assumir a área de Angra dos Reis com o término do presídio, infelizmente com a saída do presídio estão acabando com este paraíso,
ResponderExcluirai essa prisão não era de segurança máxima então como um preso conseguiu escapar de helicóptero e ainda pior como os presos se comunicavam tão facilmente ao ponto de criarem o projeto conhecido como comando vermelho em 1979 por presos comuns e presos políticos
ResponderExcluiro nome de um dos presos que criou o comando vermelho é Aldidudima Salles
ResponderExcluirEu gosto de chupar um pau
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