Este é um blog despretensioso onde quero registrar, entre outras, o meu amor pela Colônia de Dois Rios. Sou filho de antigo funcionário do Presídio que deseja manter viva a história de Dois Rios, desde quando era uma fazenda de café até a instalação de presídios. Quero mostrar como vivia a comunidade formada por funcionários e seus familiares, postando imagens antigas, depoimentos, documentos e mostrando a situação da Colônia, hoje.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
1942: Fernando de Noronha à Ilha Grande
1942
Presidente Getúlio Vargas – 1937-1945 – Estado Novo
Em setembro de 1939, as tropas de Hitler invadiam a Polônia, e a Grã-Bretanha e a França responderam à ocupação declarando guerra. É conhecida, com a entrada dos Estados Unidos na guerra em dezembro de 1941, a instalação de uma base militar estadunidense no Rio Grande do Norte, localização estratégica para a travessia do Atlântico.
Os reflexos da Segunda Guerra na Ilha Grande foram muitos. Em dezembro de 1942, o coronel Nestor Veríssimo, diretor da Colônia Agrícola de Fernando de Noronha, recebia um comunicado do gabinete do ministro da Justiça (Alexandre Marcondes Machado Filho) sobre a transferência do presídio de Noronha para a Colônia Agrícola do Distrito Federal (CADF).
Em fevereiro, antes mesmo de o Brasil declarar guerra à Alemanha e à Itália, a Ilha de Fernando de Noronha foi transformada em território federal para que fosse utilizada como base militar durante a guerra (decreto 4.102, de 09/02/1942). A Colônia Agrícola de Fernando de Noronha foi, então, transferida para a enseada de Dois Rios-Ilha Grande, passando a ser denominada Colônia Agrícola do Distrito Federal (CADF), pelo decreto 4.103 de 09/02/1942.
O coronel Nestor Veríssimo assumiu a direção da Colônia Agrícola do Distrito Federal, na Ilha Grande, posto em que se manteve até 28 de fevereiro de 1944, quando faleceu e foi substituído interinamente pelo capitão Manoel Mostardeiro, seu antigo companheiro de juventude na cidade de Cruz Alta, Rio Grande do Sul. Nestor Veríssimo antes de ser nomeado diretor do presídio de Noronha, havia participado da Coluna Prestes e, posteriormente, do movimento de 1930, tendo sido responsável por práticas disciplinares menos duras com os presos.
O novo diretor, major Heitor Coimbra, só tomaria posse no dia 4 de setembro de 1944.
Com a mudança da Colônia Agrícola de Fernando de Noronha para Dois Rios, a Colônia Penal Cândido Mendes (CPCM) foi transferida para as antigas construções do Lazareto, no Abraão. A partir dessa data, as duas penitenciárias – a CADF de Dois Rios e a CPCM do Abraão, esta última incorporada à antiga CCDR – funcionaram concomitantemente, por vinte anos. Hermínio Ouropretano Sardinha, que fora médico na CCDR e assumira interinamente o cargo de diretor da colônia em diversos momentos, desde o início da década de 1930, foi nomeado diretor da Colônia Penal Cândido Mendes (Abraão).
O general Flores da Cunha ficou preso nove meses em Dois Rios , em 1942. Ele iniciou a carreira política como deputado estadual no Rio Grande do Sul, pelo Partido Republicano Rio-grandense (PRR), em 1909, ficando à frente do governo do Estado do Rio Grande do Sul por sete anos, ou seja, entre novembro de 1930 e outubro de 1937. Embora tivesse apoiado Getúlio Vargas em períodos anteriores, Flores da Cunha defendeu o federalismo e as eleições de 1937. Rompeu com Vargas, exilou-se no Uruguai. Ao voltar ao país em 1942, foi condenado pelo Tribunal de Segurança Nacional. Na Ilha Grande, detinha certos privilégios. Ficou preso numa casa próxima ao presídio, onde tinha um rádio, fazia caminhadas todas as manhãs, criava galinhas, escrevia e lia. Manteve boas relações com o diretor da Colônia, Nestor Veríssimo. Em maio de 1943, obteve a liberdade.
Com a declaração de guerra à Alemanha, em 1942, a perseguição do Estado Novo voltou-se para os indivíduos que mantinham ligação com os países do Eixo, os quais passaram a ser condenados por um tribunal militar e enviados para a Colônia Penal Cândido Mendes, no Abraão.
Ao centro da foto, sentado, de pijama, está o general Flores da Cunha. Da esquerda para a direita: 1) Catino (com acordeão), 2) Sady Pequeno, 3) João Uchôa (fumando charuto), 4) capitão Manoel Mostardeiro, 5) Aymoré, 6) Não identificado, 7) Dirceu Chacon, 8) Sílvio Cavalheiro (cunhado do Mostardeiro).
Imagem do presídio recém- inaugurado
Uma imagem lateral do presídio, Colônia Agrícola do Distrito Federal (CADF) de 1943. A rua ao lado do presídio mostra algumas casas de funcionários, eram casa mais antigas e anteriores a 1942, quando novas residências foram construídas.Essa rua lateral nos levava ao caminho da Parnaióca e Marvirado, passando antes pelos acessos que nos levavam ao estábulo, usina hidrelétrica, horta, toca da cinza e cemitério.
Ao fundo, trecho da praia de Dois Rios e um dos rios (barra grande) que abraça a Colônia como se quisessem protegê-la.
Ao fundo, trecho da praia de Dois Rios e um dos rios (barra grande) que abraça a Colônia como se quisessem protegê-la.
domingo, 26 de setembro de 2010
"Guanabarinha" Time dos meninos da Colônia de Dois Rioa
Nº
|
NOME
|
1
| Joãozinho (técnico) |
2
|
Ilton (filho do sargento Gavinho).
|
3
|
Ildo (filho do Zizinho Chagas).
|
4
|
Periquito (filho do Melo, morador na
Vila e vendedor de tecidos).
|
5
|
Helinho (filho do Cavalaria).
|
6
| Cecílio (filho do Catino). |
7
| Aída, a madrinha (filha do Péricles). |
8
|
Canhoteiro (paternidade não identificada
|
9
|
Bira (filho do sagento Moura).
|
10
| - Elane (filho do Octávio Rangel). |
11
|
- Walter (filho do Joaquim dos
Santos, o alfaiate)
|
12
| Walmir (filho do Joaquim dos Santos, o alfaiate |
13
| Não identificado |
-Foto da primeira metade da década de 50 do acervo de Waldemy Ferreira dos Santos, filho de ex-funcionário do Presídio Joaquim dos Santos , responsável pela alfaiataria.
Agradecemos a gentileza de permitir a publicação da foto.
-
-Último à direita em pé: Nilo, não participante (filho do
Thales).
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Planta da Colônia de Dois Rios e seus antigos moradores, funcionários do Presídio.
PLANTA DA COLÔNIA AGRÍCOLA DO DISTRITO FEDERAL
A tabela abaixo relaciona as casas numeradas na planta, com os nomes dos funcionários do presídio.
Sugerimos aos nossos amigos e contemporâneos, que nos ajudem a completar a tarefa, nos informando os nomes dos moradores que faltam.
Prédios
|
Morador
|
1
|
Sady
Pequeno
|
2
|
Senhor
Claudionor (viúvo)
|
3
|
Cavalaria
|
4
|
João
Romangueira
|
5
|
Henrique
Lopes
|
6
|
Euclides
Azevedo - Octávio Rangel
|
7
|
Nestor
Gitirana - Dr. Ruy Furtado
|
8
|
Vieirinha
e Galileu
|
9
|
Mocinha
e Antônio Demutti
|
10
|
Tales
|
11
|
Cyro
Manhães (estação de rádio) - Dr. Paulino - Depois escola
|
12
|
João
Uchôa - Francisco Monteiro, o Chiquinho
|
13
|
Olí
Demutti
|
14
|
Kerny
da Silva
|
15
|
Ivo
Moura
|
16
|
Leovegildo
Pinto de Andrade
|
17
|
Dr.
Jairo Wagner
|
18
|
Casa
dos diretores
|
19
|
Milton
Pereira de Souza
|
20
|
Nestor Gitirana depois Geraldo
Vilela
|
21
|
Sr. Eduardo - Cleonice
|
22 |
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Aniversário do diretor João Goulart Coimbra
Churrasco em comemoração ao aniversário do diretor João Goulart Coimbra, em 1953, vendo-se ao centro, de óculos, o aniversariante. O primeiro do lado esquerdo da foto, meio de lado, é o Ivo Moura (funcionário) pai do amigo e contemporâneo Oli Demutti (O Polaco). O menino que aparece na foto, segurando uma pequena faca, em frente a um espeto, é o ILVO, filho do Romagueira (funcionário).
Foto do acervo de Marco Aurélio Flores Coimbra, filho do aniversariante
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Vista da Colônia Agrícola do Distrito Federal em 1960
Vista parcial da Colônia Agrícola do Distrito Federal (CADF), destacando-se em primeiro plano algumas casas da pequena comunidade, conhecida por "Vila", que já existia antes da instalação dos Presídios.
Havia uma boa convivência entre os moradores da "Vila" com os da Colônia, inclusive a garotada estudava no mesmo Grupo Escolar
Ainda na foto : os barracões da pesca à margem da Barra , o presídio e parte da Colônia de Dois Rios ao fundo.
Imagem obtida por mim, o blogueiro aqui, em 1960, caminhando pela estrada Abraão-Dois Rios rumo à Trilha para o Caxadaço.
Havia uma boa convivência entre os moradores da "Vila" com os da Colônia, inclusive a garotada estudava no mesmo Grupo Escolar
Ainda na foto : os barracões da pesca à margem da Barra , o presídio e parte da Colônia de Dois Rios ao fundo.
Imagem obtida por mim, o blogueiro aqui, em 1960, caminhando pela estrada Abraão-Dois Rios rumo à Trilha para o Caxadaço.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Inauguração da sala de parto do ambulatório médico, em 1954
Inauguração da sala de parto do ambulatório médico do presídio, em 1954, na administração do diretor João Goulart Coimbra, com as presenças do professor Lemos Britto (o primeiro da esquerda) e do Ministro da Justiça, Tancredo Neves (ao centro)
Foto cedida por Marco Aurélio Flores Coimbra, filho do então diretor João Coimbra.
sábado, 11 de setembro de 2010
Mais uma foto da inauguração do frigorífico.
Foto quando da inauguração do frigorífico para conservação de pescados.
No alto à direita de óculos, Sr Ramuz, pai de Walter Ramuz funcionário do presídio.
Foto do acervo de Maria das Graças Ramuz, filha de Walter Ramuz, funcionário do presídio e neta do do Sr. Ramuz.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Enseada de Dois Rios e Ilhas da Amarração
Enseada de Dois Rios destacando-se em primeiro plano as ilhas chamadas atracação.
A Colônia de Dois Rios não possuía pier para atracação de navios. As embarcações que chegavam com cargas e passageiros, fundeavam próximas a essas ilhas, e daí por por meio de grandes canoas era feita a transferência para a terra..
Esse é o local onde se encontra os destroços do navio "Commandante Manoel Lourenço".ele encalhou e afundou entre as dua Ilhas.
Foto de www.ilhagrande.com
A Colônia de Dois Rios não possuía pier para atracação de navios. As embarcações que chegavam com cargas e passageiros, fundeavam próximas a essas ilhas, e daí por por meio de grandes canoas era feita a transferência para a terra..
Esse é o local onde se encontra os destroços do navio "Commandante Manoel Lourenço".ele encalhou e afundou entre as dua Ilhas.
Foto de www.ilhagrande.com
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Procissões, crônica de Elane Rangel
*Elane Rangel
Ainda hoje cedo, vasculhando o já surrado baú da minha memória, para livrá-lo do ataque das traças, saltou-me à lembrança um ato religioso que acontecia, de quando em quando, em Dois Rios, na Ilha Grande.
Refiro-me a uma procissão de fé cristã, que era realizada por parte da igreja local.
A princípio, a capelinha ficava localizada no alto de uma pequena inclinação, no limiar da estrada Colônia-Abraão. Posteriormente, mudou-se para o antigo prédio do GrupoEscolar João Pessoa, que, para tanto, sofreu uma reforma adequada.
O padre que celebrava as missas, em Dois Rios, vinha da paróquia de Angra dos Reis. Inicialmente vinha um frei por nome Hugo, que depois foi substituído pelo também frei Ângelo.
Quando a igreja ainda funcionava em seu local de origem, enquanto que os fiéis caminhavam, normalmente, pela estrada que dava acesso ao templo para assistirem às celebrações religiosas, eu e mais alguns meninos do lugar, querendo aparecer, cortávamos caminho, subindo por uma trilha muito íngreme e totalmente insegura, sem sequer um arbusto mais resistente que nos amparasse na subida. A vegetação era muito rala, quase que só de sape e capim melado.
Às vezes, nas descidas, eu chegava a sentir arrepios, ao escorregar aqui e ali pela trilha escarpada e escorregadia.
Qualquer desequilíbrio nosso poderia causar uma queda, até mesmo fatal.
Mas Deus sempre protege os inocentes, e nunca nenhum mal nos aconteceu.
Voltando à procissão, que é o assunto desta crônica, toda a vez que era realizada, eu me alegrava. Não pelo fato em si, pois para mim qualquer homenagem religiosa que não seja direcionada à Trindade Divina, é idolatria. Não que Maria Santíssima não seja merecedora de toda a nossa veneração, mas porque só se deve adorar a Deus.
Eu me alegrava pelo lado comercial do acontecimento.
Sempre que havia as tais procissões, eu era requisitado pelos fiéis, principalmente as senhoras da igreja, para fazer as lanterninhas que iluminariam o cortejo.
De posse de um pedaço de bambu, com mais ou menos 30 cm. de comprimento e que tivesse um nó, um pouco abaixo, eu dava início à construção da lanterna. Primeiramente rachando o bambu em tiras, até a primeira metade, na altura do nó, para, posteriormente, introduzi-lo uma espécie de argola de arame improvisada, que abriria circularmente as lascas do bambu, formando um círculo semelhante à boca de um balão. No centro era colocada uma vela e, por fora, forrada de papel de seda, comprado na janela da dona Estefânia.
Depois, era só fazer a entrega e conferir as merrecas.
E essa é mais uma história de tantas por mim vividas na antiga ilha dos meus sonhos, hoje dos meus pesadelos!
*Elane Rangel é filho de Octávio Rangel, antigo funcionário do Presídio
-A foto é da antiga capela de Dois Rios, hoje demolida, tirada por Cyro Manhães ´telegrafista do presídio, na primeira metade da década de 40 e tio do nosso contemporâneo Edison Manhães que gentilmente nos cedeu para publicação.
ver foto de frei hugo
Ainda hoje cedo, vasculhando o já surrado baú da minha memória, para livrá-lo do ataque das traças, saltou-me à lembrança um ato religioso que acontecia, de quando em quando, em Dois Rios, na Ilha Grande.
Refiro-me a uma procissão de fé cristã, que era realizada por parte da igreja local.
A princípio, a capelinha ficava localizada no alto de uma pequena inclinação, no limiar da estrada Colônia-Abraão. Posteriormente, mudou-se para o antigo prédio do GrupoEscolar João Pessoa, que, para tanto, sofreu uma reforma adequada.
O padre que celebrava as missas, em Dois Rios, vinha da paróquia de Angra dos Reis. Inicialmente vinha um frei por nome Hugo, que depois foi substituído pelo também frei Ângelo.
Quando a igreja ainda funcionava em seu local de origem, enquanto que os fiéis caminhavam, normalmente, pela estrada que dava acesso ao templo para assistirem às celebrações religiosas, eu e mais alguns meninos do lugar, querendo aparecer, cortávamos caminho, subindo por uma trilha muito íngreme e totalmente insegura, sem sequer um arbusto mais resistente que nos amparasse na subida. A vegetação era muito rala, quase que só de sape e capim melado.
Às vezes, nas descidas, eu chegava a sentir arrepios, ao escorregar aqui e ali pela trilha escarpada e escorregadia.
Qualquer desequilíbrio nosso poderia causar uma queda, até mesmo fatal.
Mas Deus sempre protege os inocentes, e nunca nenhum mal nos aconteceu.
Voltando à procissão, que é o assunto desta crônica, toda a vez que era realizada, eu me alegrava. Não pelo fato em si, pois para mim qualquer homenagem religiosa que não seja direcionada à Trindade Divina, é idolatria. Não que Maria Santíssima não seja merecedora de toda a nossa veneração, mas porque só se deve adorar a Deus.
Eu me alegrava pelo lado comercial do acontecimento.
Sempre que havia as tais procissões, eu era requisitado pelos fiéis, principalmente as senhoras da igreja, para fazer as lanterninhas que iluminariam o cortejo.
De posse de um pedaço de bambu, com mais ou menos 30 cm. de comprimento e que tivesse um nó, um pouco abaixo, eu dava início à construção da lanterna. Primeiramente rachando o bambu em tiras, até a primeira metade, na altura do nó, para, posteriormente, introduzi-lo uma espécie de argola de arame improvisada, que abriria circularmente as lascas do bambu, formando um círculo semelhante à boca de um balão. No centro era colocada uma vela e, por fora, forrada de papel de seda, comprado na janela da dona Estefânia.
Depois, era só fazer a entrega e conferir as merrecas.
E essa é mais uma história de tantas por mim vividas na antiga ilha dos meus sonhos, hoje dos meus pesadelos!
*Elane Rangel é filho de Octávio Rangel, antigo funcionário do Presídio
-A foto é da antiga capela de Dois Rios, hoje demolida, tirada por Cyro Manhães ´telegrafista do presídio, na primeira metade da década de 40 e tio do nosso contemporâneo Edison Manhães que gentilmente nos cedeu para publicação.
ver foto de frei hugo
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Inauguração do prédio do ambulatório médico
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Residências dos funcionários da Colônia Dois Rios-Ilha Grande
Casa Nº |
Moradores
|
1 | Cyro Manhães |
2 | Talles |
3 | Antonio Demutti (Maestro) e Mocinha (Professora) |
4 | Galileu |
5 | Dr. Ruy Furtado, Dentista |
6 | Milton Pereira de Souza, Almoxarife |
7 | Dr. Wagner, Médico |
8 | Leovigildo Pinto de Andrade |
9 | Ivo Moura, |
10 | Kerny Moraes e Silva, e depois Oli Garcia Demutti |
11 | Francisco Monteiro (Chiquinho) |
-Agradecemos a Edison Manhães pela gentileza de permitir a postagem das imagens acima.
-Agradecemos a Oli Demutti, o Polaco, pela colaboração na identificação dos moradores
sábado, 4 de setembro de 2010
Barra, um dos rios da Colônia - 1943
Foto de Cyro Manhães do acervo de eu sobrinho Edison Manhães.
Em primeiro plano a casa do Diretor do Presídio.À esquerda da casa do Diretor uma das antigas casa geminadas, construção ainda da Colônia Correcional Dois Rios. Ficaram algumas casa antigas que, ainda em estado razoável ,servira também de moradia para os novos servidores em 1942.
Em primeiro plano a casa do Diretor do Presídio.À esquerda da casa do Diretor uma das antigas casa geminadas, construção ainda da Colônia Correcional Dois Rios. Ficaram algumas casa antigas que, ainda em estado razoável ,servira também de moradia para os novos servidores em 1942.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
1940-1941: Fernando de Noronha à Ilha Grande
1940
Presidente Getúlio Vargas – 1937-1945 – Estado Novo
Em agosto de 1940, o governo aprovou a contratação de pessoal extranumerário para trabalhar na Colônia Agrícola do Distrito Federal (Dois Rios). Em carta de 20 de agosto de 1940, o diretor de Dois Rios, José Jannini, solicitava ao ministro da Justiça que os detentos de bom comportamento fossem posto em liberdade, como prêmio, imediatamente após a inauguração da nova penitenciária.
1941
Presidente Getúlio Vargas – 1937-1945 – Estado Novo
Em 1941, foram promulgados o Código de Processo Penal, a Lei das Contravenções Penais e a Lei de Introdução ao Código Penal.
Colônia Agrícola do Distrito Federal recém inaugurada |
As obras do novo presídio de Dois Rios foram concluídas em abril de 1941, quando ficou determinado que a nova penitenciária funcionasse como estabelecimento independente da antiga Colônia Correcional de Dois Rios (CCDR), e que esta última deveria ser transferida para o Abraão. Para a nova penitenciária de Dois Rios seriam enviados os sentenciados à prisão com trabalho.
Vargas defendeu pessoalmente a construção de colônias agrícolas, por estas serem mais baratas e mais de acordo com os objetivos de ordem econômica visados pelo governo.
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