A quarentena destinava-se a passageiros e navios provenientes do continente europeu que chegavam aqui sonhando com nova vida e prosperidade.
Antes do Abraão, em 1849, a Enseada das Palmas por orientação das autoridades sanitárias, recebeu para quarentena a fragata inglesa Apollo, por ter entre seus passageiros vítimas de cólera-morbo. O fato se repetiu em 1855 pelo mesmo motivo, na mesma enseada, com a galera portuguesa Defensora.
A partir de 1856 foi a vez da Enseada do Abraão começar a receber navios brasileiros para quarentena e desinfecção.
É importante transcrever essa história para que os meus amigos entendam que a implantação de presídios na Ilha Grande seguiu um processo natural a partir de uma estrutura de isolamento (Lazareto) já existente , distante do Rio de Janeiro e de difícil acesso.
As próximas postagem seguirão uma ordem cronológica conforme esquema baixo:
- ABRAÃO-LAZARETO (Já publicado)
- COLÔNIA CORRECIONAL Dois Rios (CCDR-1894)
- COLÔNIA PENAL CÂNDIDO MENDES (ABRAÃO-1941)
- COLÔNIA AGRÍCOLA DO DISTRITO FEDERAL (CADF-1942)
- INSTITUTO PENAL CÂNDIDO MENDES (IPCM-1963)
- FINAL DE UM CICLO (Implosão do Presídio em 1994)
Fontes:
Fernanda Moraes Costa (Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro)
Fernanda Moraes Costa (Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro)
José Carlos Melo (http://guiajosecarlosmelo blogspot.com,)
Livro "Ruas do Rio" de Gerson Brasil " - Historiador brasileiro.
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