A foto enviada pelo nosso amigo Polaco, onde mostra a figura do General Flores da Cunha , entre antigos funcionários da Colônia Dois Rios, me deu a idéia de escrever esse pequeno texto sobre a vida desse brasileiro que, por não concordar com a implantação do Estado Novo, rompeu com Vargas. Em 1942 foi preso por nove meses na Ilha Grande, após o retorno de um exílio de cinco anos.
O General Flores da Cunha nasceu em 05/03/1880 na estância São Miguel no Rio Grande do Sul. Estudou em São Paulo, depois Rio de Janeiro, onde se formou em Direito (1902.)
Ingressou na vida política , elegendo-se deputado estadual pelo Rio Grande do Sul, em 1909 . À partir daí foi deputado federal (Ceará), prefeito de Uruguaiana, deputado federal pelo Rio Grande do Sul (duas vezes) e senador da República em 1928.
Atuou ativamente na revolução 1930 que levou Getúlio Vargas à chefia da Nação. Foi nomeado interventor no Rio Grande do Sul , permanecendo leal a Getúlio até 1932.
Em 1935 foi eleito governador do Rio Grande do Sul, exercendo o mandato até outubro de 1937, quando começou a se afastar de Vargas por defender o federalismo.
Rompido com Vargas, foi forçado a deixar o governo gaúcho exilando-se no Uruguai até até 1942. Retornando ao Brasil, foi preso e enviado para a Colônia Dois Rios na Ilha Grande.
Em 1945 retornou a vida pública, foi deputado constituinte nas eleições para sucessão de Vargas e deputado federal em 1950 e 1954. Em 1955, como presidente da câmara, coordenou as sessões que garantiram a posse de Juscelino Kubitschek como Presidente da República.
Em 1958, com 78 anos de idade, foi eleito deputado federal pelo PTB, mas faleceu antes do fim do mandato.
Foi sepultado em Santana do Livaramento no Rio Grande do Sul.
Fonte: Wilkipedia
Este é um blog despretensioso onde quero registrar, entre outras, o meu amor pela Colônia de Dois Rios. Sou filho de antigo funcionário do Presídio que deseja manter viva a história de Dois Rios, desde quando era uma fazenda de café até a instalação de presídios. Quero mostrar como vivia a comunidade formada por funcionários e seus familiares, postando imagens antigas, depoimentos, documentos e mostrando a situação da Colônia, hoje.
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