quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

GENERAL FLORES DA CUNHA

A foto   enviada pelo nosso amigo Polaco, onde mostra   a figura do General Flores da Cunha , entre antigos funcionários da Colônia Dois Rios, me  deu a idéia   de escrever esse  pequeno texto sobre a vida desse brasileiro que, por não concordar com a implantação do Estado Novo, rompeu com  Vargas. Em 1942  foi  preso por nove meses na Ilha Grande, após o  retorno  de um exílio de cinco anos.

O General Flores da Cunha nasceu em  05/03/1880 na estância São Miguel no Rio Grande do Sul. Estudou em São Paulo, depois Rio de Janeiro, onde se formou em Direito  (1902.)
Ingressou na vida política , elegendo-se deputado estadual pelo Rio Grande do Sul, em 1909 . À partir daí foi deputado federal (Ceará), prefeito de Uruguaiana, deputado federal pelo Rio Grande do Sul (duas vezes) e senador da República em 1928.

Atuou ativamente na revolução 1930 que levou Getúlio Vargas à chefia da Nação. Foi nomeado interventor no Rio Grande do Sul , permanecendo leal a Getúlio até 1932.
Em 1935 foi eleito governador do Rio Grande do Sul, exercendo o mandato até outubro de 1937, quando começou a se afastar de Vargas por defender o federalismo.

Rompido com Vargas, foi forçado a deixar o governo gaúcho  exilando-se no Uruguai até  até 1942. Retornando ao  Brasil, foi preso e enviado para a Colônia Dois Rios na Ilha Grande.
Em 1945 retornou a vida pública, foi deputado constituinte nas eleições para sucessão de Vargas e deputado federal em 1950 e 1954. Em 1955, como presidente da câmara,  coordenou as sessões que garantiram a posse de Juscelino Kubitschek  como Presidente da República.
Em 1958, com 78 anos de idade, foi eleito deputado federal pelo PTB, mas faleceu  antes do fim do mandato.
Foi sepultado em Santana do Livaramento no Rio Grande do Sul.

Fonte: Wilkipedia

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