Este é um blog despretensioso onde quero registrar, entre outras, o meu amor pela Colônia de Dois Rios. Sou filho de antigo funcionário do Presídio que deseja manter viva a história de Dois Rios, desde quando era uma fazenda de café até a instalação de presídios. Quero mostrar como vivia a comunidade formada por funcionários e seus familiares, postando imagens antigas, depoimentos, documentos e mostrando a situação da Colônia, hoje.
sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
Os macacos bugios em Dois Rios-Ilha Grande
A comunidade da Colônia de Dois Rios era bastante familiarizada com a presença do macaco bugio que viviam, em bandos, pela floresta que circundava a nossa querida Colônia. Diariamente, por volta das 17 horas, era comum se ouvir o uivo , como no vídeo, que poderia ser escutado a centenas de metros de distância.
Nas nossas caminhadas, pelas trilhas que levavam aos pesqueiros próximos à vila, era comum depararmos com bando de bugios , sempre mansos, pulando de galho em galho à procura de alimentos.
Sobre o macaco bugio:
Macaco bugio ou guariba * espécie ameaçada
Nome científico: Alouatta fusca
Onde vive: floresta Atlântica, distribui-se pelos Estados costeiros da Bahia ao Rio Grande do Sul.
Quanto pesa: até 9 kg
Nome científico: Alouatta fusca
Onde vive: floresta Atlântica, distribui-se pelos Estados costeiros da Bahia ao Rio Grande do Sul.
Quanto pesa: até 9 kg
Filhotes: 1 por gestação
Com uma altura que varia de 30 a 75 centímetros, unindo-se a uma cauda que pode atingir 80 centímetros de comprimento, o bugio está entre os maiores primatas neotropicais. Chefiados por um macho adulto, vive em bandos de três a doze indivíduos, sem distinção de sexo e idade. Sua pelagem varia de tons ruivos, ruivo acastanhados, castanho e castanho escuro, essa variação de coloração é devida a diferenças individuais e de idade. Uma característica bastante perceptível nessa espécie é a presença de pêlos mais compridos nos lados da face e do cavanhaque. Como é um animal que não se adapta bem ao cativeiro, pouco se pode dizer sobre sua média de vida. É um animal pouco ativo, se locomove devagar com o auxílio de sua cauda, que utiliza para agarrar-se nos galhos. Consome mais de 50% de seu período diurno em repouso.Alimenta-se basicamente de folhas, incluindo também flores, brotos, frutos e caules de trepadeiras.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Praia de Dois Rios e Ilha da Atracação
Praia de Dois Rios: praia tranquila, águas claras e uma vegetação exuberante.. Ao centro as Ilha da Atracação |
sábado, 24 de março de 2012
Igrejinha de Dois Rios
Capela da Colônia de Dois Rios-Ilha Grande na década de 50, pertencente ao acervo de Iara Nóbrega, neta de Thales Nóbrega, funcionário do antigo presídio. O rapaz em frente à igreja não foi identificado . Conheça a história da capela acessando, visitando nossas páginas. |
terça-feira, 20 de março de 2012
Cine/Teatro do antigo presídio, ruínas
Ao centro o que restou do antigo Cinema que fazia parte do complexo prisional. À esquerda do cinema, parte do muro que cercava uma nova ala de galerias que foi incorporada na década de 80. Essas construções podem ser vistas nessa postagem de 22/12/2009. Elas aparecem localizadas no lado esquerdo da foto. O caminho que aparece em primeiro plano, entre amendoeiras, leva aos instalações do CEADS. |
domingo, 18 de março de 2012
sábado, 17 de março de 2012
Estado quer de volta imóveis onde vivem 130 famílias, na Ilha Grande
Alvo são casas da Vila do Abraão, que serviam a funcionários de presídio
"A Vila do Abraão, formada em sua maioria por parentes de funcionários da unidade prisional de Ilha Grande (que funcionou de 1894 a 1994), é uma comunidade que perpetua memórias de quem conviveu com personagens lendários. Apesar da naturalidade com que lidam com essas histórias policiais, as 130 famílias da vila dizem viver hoje temerosos, num clima que definem como de "terrorismo".
"A Vila do Abraão, formada em sua maioria por parentes de funcionários da unidade prisional de Ilha Grande (que funcionou de 1894 a 1994), é uma comunidade que perpetua memórias de quem conviveu com personagens lendários. Apesar da naturalidade com que lidam com essas histórias policiais, as 130 famílias da vila dizem viver hoje temerosos, num clima que definem como de "terrorismo".
O motivo da tensão são
os pedidos de desapropriação que os moradores vêm recebendo, desde o último dia
8, de funcionários da Subsecretaria de Patrimônio Imobiliário, órgão
subordinado à secretaria estadual de Planejamento e Gestão. Segundo a
subsecretaria, as famílias têm até 60 dias para deixar as casas, construídas,
no passado, pela União, para abrigar policiais, inspetores e outros
funcionários do presídio, e que, até hoje, não foram regularizadas.
Morador terá que pagar
aluguel de R$ 4.755
O inspetor penitenciário
Marcelo Augusto Vargas, de 46 anos, nasceu na vila e herdou a casa do pai,
policial da penitenciária. Agora, Marcelo diz que precisará pagar aluguel de R$
4.755:
— Alegam que estamos
inadimplentes há dez anos, mas lutamos pela regularização dessas casas junto ao
estado. Somos filhos da ilha e estamos estarrecidos com esse terrorismo que
estão fazendo conosco.
Numa reunião com
representantes da secretaria, os moradores foram informados de que a ordem de
desapropriação vai ao encontro de interesses do Instituto Estadual do Ambiente
(Inea), que pretenderia instalar uma unidade de conservação na região. Por
nota, o Inea explica que, após a criação do Parque Estadual de Ilha Grande, em
1971, a vila ficou, equivocadamente, mantida dentro dos limites do parque,
mesmo após a desativação da colônia penal. Desde então, são poucas as casas que
cumprem função de imóvel funcional.
Patrícia Figueiredo de
Castro, gerente de Unidades de Conservação do Inea e autora da solicitação de
cessão de imóveis, diz que, ao desativar a penitenciária, em 1994, o estado não
transferiu de todos os funcionários, para que os imóveis retornassem ao
patrimônio público. Deputado federal e ex-prefeito de Angra dos Reis, Fernando
Jordão (PMDB) intermedia as negociações entre moradores e governo. Agora, ele
quer se encontrar com o governador Sérgio Cabral para pedir a implementação do
programa Minha Casa Minha Vida na região.
— Os moradores são
pessoas humildes. Estão lá há mais de 50 anos e que não têm condições de pagar
aluguéis tão altos. Estão em pânico — diz ele."
Fonte: Jornal O Globo
Nota do Blog:
Acho que vai sobrar para a Vila Dois Rios!
quinta-feira, 15 de março de 2012
Lagoa Azul-Ilha Grande
A Lagoa Azul fica na localidade conhecida por Freguesia de Santana que é formada pelas ilhas do Macaco, Comprida, Pombas, Redonda, Arpoador, Aroeira no extremo norte da Ilha Grande. A Lagoa Azul chamava-se, originalmente, Praia do Sul de Fora mas, por causa de seu visual cinematográfico, os moradores da região passaram a chamá-la de Lagoa Azul, devido à semelhança com Port Antonio (Jamaica), lugar onde foi encenado o famoso filme “A Lagoa Azul” Mergulhar na Lagoa Azul da Ilha Grande é sentir-se mais próximo da natureza e de Deus... Água límpida, azul turquesa, com milhares de peixinhos a sua volta. Que só fazem aumentar a beleza dessa ilha perfeita! Não deixe de respirar o ar puro e sentir a energia positiva desse paraíso! Uma sensação inexplicável! http://ilhagrande.org/Ilha-Grande-Portal |
quarta-feira, 14 de março de 2012
Elegância requintada
terça-feira, 13 de março de 2012
segunda-feira, 12 de março de 2012
Forró animado na Vila do Abraão
Uma foto muito interessante, da TripAdvisor, mostrando um animado forró na praia da Vila do Abraão. Ao fundo, ancorada ao lado do pier, a famosa lancha Ten. Loretti .
A Loretti foi construída em 1910 e em 1937 foi transferida para a Ilha Grande onde operou no transporte de materiais para a construção do do presídio de Dois Rios, direto da cidade do Rio de Janeiro (Praça XV de Novembro) para a Ilha Grande
direto direto da cidade do Rio de Janeiro ( praça XV) para a Ilha Grande em viagens semanais. Aquelas árduas missões duraram até 1942, ano da inauguração da Colônia Agrícola do Distrito Federal .
Após a inauguração do presídio , continuou a nossa querida Loretti prestando serviços ao sistema penitenciário, transportando passageiros e mantimentos. A Ten Loretti , também, ajudou na segurança da Ilha como um todo, pois era ela que de maneira muito eficiente distribuía os guardas da "diligência" pelas diversas praias quando da captura de presos fugidos.
A histórica lancha pertence, hoje, ao Corpo de Bombeiros e é muito querida pela comunidade da Vila do Abraão.
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sexta-feira, 9 de março de 2012
Lanchas Nestor Veríssimo e Ten. Loretti
Abaixo, foto do acervo de Sérgio Demutti (1) (Jundiaí-SP), mostrando o cais do Abraão – Ilha Grande, onde aparecem atracadas as duas lanchas: Nestor Veríssimo e Tenente Loretti.
Na imagem observam-se apenas as partes das “popas” das lanchas (partes posteriores das embarcações, opostas às proas, onde se localizam os lemes).
A lancha Nestor Veríssimo foi construída no estaleiro da Vila de Dois Rios – Ilha Grande, local da Colônia Agrícola do Distrito Federal, com a participação do senhor Sérgio Augusto Esteves (2), avô do Sérgio Demutti.
A construção da Nestor Veríssimo em 1945, na época em que o presídio era dirigido pelo major Heitor Coimbra, foi uma das mais justas homenagens prestadas ao coronel Nestor Veríssimo (Cruz Alta-RS – 28/04/1890 – 28/02/1944), que vindo da direção do presídio de Fernando de Noronha, foi diretor da Colônia Agrícola do Distrito Federal entre 1942 e 1944, quando deixou o cargo em face da morte inesperada a que foi acometido.
Notas do Blog:
(1) Sérgio é filho de Oli Garcia Demutti e Dona Edonée, ele funcionário do antigo presídio e ela professora.
(2) Sérgio Augusto Esteves, funcionário do presídio e pai de Dona Edonée, casada com Oli Garcia Demutti, era mestre marceneiro e fazia parte da equipe chefiada por um preso político,Oficial da Marinha, apelidado de Bene (não sei o nome certo). O barco foi construído em Dois Rios num dos barracões da praia, cujo lançamento ao mar , numa bela manhã de mar calmo, tive o prazer de assistir. Eu tinha na época 9 anos.
A "Nestor" era uma lancha mais ou menos do porte da
Ten. Loretti e faziam o transporte de passageiros e mercadorias para o presídio.
Foto rara, onde aparecem , juntas, as lanchas Nestor Veríssimo ( a da esquerda) e Ten Loretii, atracadas no pier do Abraão. Ao fundo o famoso Pico do Papagaio. |
quinta-feira, 8 de março de 2012
Família Tales Nobrega
A foto nos foi enviada por Iara Nóbrega, neta de Tales Nóbrega, farmacêutico do antigo presídio da Ilha Grande.
A foto é de uma festa na casa da família do Tales , onde aparecem várias figuras conhecidas. Algumas acho que já identifiquei, como: Geraldo (Dudu), filho de Geraldo Vilela e Dona Lurdes (1) ; Licurgo, filho de Tales e Dona Rosa (2) ; Marcelo, meu irmão, filho de Milton e Marcolina (5) ; Ignácio , filho de Geraldo Vilela e Dona Lurdes.
Conto com a ajuda dos amigos para identificar os demais.
quarta-feira, 7 de março de 2012
Nota de Falecimento
É com muito pesar que transcrevo abaixo o comunicado recebido do amigo Oli Demutti Moura-Polaco, nos dando conta do falecimento do nosso companheiro e contemporâneo Altamir Raimundo Simões.
O nosso amigo Altamir aparece em uma antiga foto, publicada no nosso Blog em 12/11/2011. Ele é o nº 7,
O nosso amigo Altamir aparece em uma antiga foto, publicada no nosso Blog em 12/11/2011. Ele é o nº 7,
"Com profundo pesar, comunicamos o
falecimento, ocorrido em 20/08/2011, do nosso contemporâneo Altamir Raimundo
Simões, filho do senhor Marcelino Simões e da dona Zeni. Além do Altamir,
vitimado por acidente automobilístico, em rodovia do Estado de Goiás, fruto da
imperícia de um motorista, que invadiu a pista na contra mão, no mesmo
acidente, perderam a vida sua esposa, Mariana, e mais duas cunhadas. Altamir e
Mariana deixaram três filhos adultos: Eduardo, Elisa e Verônica.
Altamir, após graduar-se na Faculdade de Engenharia Elétrica, pela Universidade
de Brasília, prestou serviços na construção da Base Aérea de Anápolis – Goiás.
Em seguida, foi aprovado em concurso para as Centrais Elétricas de Goiás –
CELG, onde se encontrava exercendo atividades profissionais. Jovem, Altamir,
nascido em 1946, na Vila de Dois Rios, estava com 65 anos, na data do acidente,
já com tempo de serviço para aposentadoria. O irmão mais velho de Altamir,
Edison Simões, nascido em Angra do Reis no ano de 1937, militar reformado da
Aeronáutica, tem residência em Brasília-DF."
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