A comunidade da Colônia de Dois Rios era bastante familiarizada com a presença do macaco bugio que viviam, em bandos, pela floresta que circundava a nossa querida Colônia. Diariamente, por volta das 17 horas, era comum se ouvir o uivo , como no vídeo, que poderia ser escutado a centenas de metros de distância.
Nas nossas caminhadas, pelas trilhas que levavam aos pesqueiros próximos à vila, era comum depararmos com bando de bugios , sempre mansos, pulando de galho em galho à procura de alimentos.
Sobre o macaco bugio:
Macaco bugio ou guariba * espécie ameaçada
Nome científico: Alouatta fusca
Onde vive: floresta Atlântica, distribui-se pelos Estados costeiros da Bahia ao Rio Grande do Sul.
Quanto pesa: até 9 kg
Nome científico: Alouatta fusca
Onde vive: floresta Atlântica, distribui-se pelos Estados costeiros da Bahia ao Rio Grande do Sul.
Quanto pesa: até 9 kg
Filhotes: 1 por gestação
Com uma altura que varia de 30 a 75 centímetros, unindo-se a uma cauda que pode atingir 80 centímetros de comprimento, o bugio está entre os maiores primatas neotropicais. Chefiados por um macho adulto, vive em bandos de três a doze indivíduos, sem distinção de sexo e idade. Sua pelagem varia de tons ruivos, ruivo acastanhados, castanho e castanho escuro, essa variação de coloração é devida a diferenças individuais e de idade. Uma característica bastante perceptível nessa espécie é a presença de pêlos mais compridos nos lados da face e do cavanhaque. Como é um animal que não se adapta bem ao cativeiro, pouco se pode dizer sobre sua média de vida. É um animal pouco ativo, se locomove devagar com o auxílio de sua cauda, que utiliza para agarrar-se nos galhos. Consome mais de 50% de seu período diurno em repouso.Alimenta-se basicamente de folhas, incluindo também flores, brotos, frutos e caules de trepadeiras.
Estive esta semana em Dois Rios, vindo da Vila Abraão depois de 40 anos, onde estive pela primeira vez e o presídio ainda funcionava. Fiquei feliz em rever esta pequena comunidade e triste pelo abandono. Um lugar maravilhoso que precisa ter um apoio. Reencontrei uma antiga amiga que trabalha como guarda patrimonial do museu e o grande Goró, que está morando hoje no local em que fiquei quando tive o prazer de conhecer este paradisíaco lugar. Quem morava lá na época era o Cabo Elton, chefe da oficina e amigo da família. Estou a disposição para ajudar no que puder para manter esta comunidade, que faz parte da história desta Ilha.
ResponderExcluirA amiga que reencontrei em Dois Rios, se chama Marilene, irmã do Loca.
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