Este é um blog despretensioso onde quero registrar, entre outras, o meu amor pela Colônia de Dois Rios. Sou filho de antigo funcionário do Presídio que deseja manter viva a história de Dois Rios, desde quando era uma fazenda de café até a instalação de presídios. Quero mostrar como vivia a comunidade formada por funcionários e seus familiares, postando imagens antigas, depoimentos, documentos e mostrando a situação da Colônia, hoje.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
IGREJA DA COLÔNIA DOIS RIOS
Bela foto da Igreja da Colônia Dois Rios. Originalmente a edificação era a Escola, transformada em igreja na década de 50
Foto cedida gentilmente por Gabriela Bernardi.
www.pbase.com/gbernardi/ilha grande
Foto cedida gentilmente por Gabriela Bernardi.
www.pbase.com/gbernardi/ilha grande
Estrada Abraão-Dois Rios
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Ruas de Dois Rios
Uma das ruas da Colônia, hoje em péssimo estado de conservação. Esse trecho fica compreendido entre o ex. Clube (cassino) e a praia ao fundo. A casa em primeiro plano, está localizada no prazo de terreno da antiga casa da Estação Telegráfica do presídio, que se se encontra encoberta pelas árvores , era chefiada pelo Sr. Ciro manhâes que tivemos oportunidade de mostrá-lo, em plena atividade, em outra postagem.
Veja que legal essa imagem, na frente da casa um " imponente orelhão", enquanto no nosso texto fazíamos referência a telegrafia usada na década de 40, único meio de comunicação do presídio.
Foto cedida gentilmente por Jaqueline Rangel
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Praia das Palmas-Ilha Grande
Como na enseada Dois Rios existiram, nas Palmas, algumas fazendas que utilizavam mão-de-obra escrava no cultivo da cana de açúcar e do café. Era, no século XIX a região mais habitada da Ilha Grande. Sua população, hoje, é formada por pescadores e é propícia para pesca de caniço e arrastão. A partir das Palmas existe uma trilha para acesso a Praia de Lopes Mendes.
Na imagem acima veja a localização da Praia. |
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Praia de Dois Rios, pesca
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
POEMA DOIS RIOS
DOIS RIOS
* Elane Rangel
Velha enseada,de Dois Rios
Hei de cantar-te em meu canto,
Vencer todos desafios
E pisar teu solo santo.
Hei de cantar-te em meu canto,
Vencer todos desafios
E pisar teu solo santo.
São praias, rios e montes
Feitos pela mão divina,
Por trás, os teus horizontes
Banhados pela neblina.
Tu acolhestes os meus passos Desde a minha tenra idade.
Quero voltar aos teus braços
E sentir felicidade.
Relembrar os tempos idos
De uma alegria incontida,
Os anos aí vividos,
Melhores anos da vida!
Minha infância foi tão linda,
Livre qual de um passarinho.
Hei de ver-te um dia ainda
E pousar no velho ninho.
Que te fizeram Dois Rios,
Te impuseram leis marciais?
Homens com seus desvairios
Nos impedem verte mais.
Mas nossa constituição
Num artigo bem feliz,
Nos garante a condição
De ir e vir neste País!
*Elane Rangel , é filho de Otavio Rangel antigo funcionário do Presídio da Colônia Dois Rios.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
FAMÍLIA IVO MOURA
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
FAMÍLIA RUBENS MANHÂES
Nas datas importantes era comum a direção do presídio proporcionar aos seus funcionários um grande churrasco à moda gaúcha, isto é, vala cavada no chão e grandes espetos de madeira com saborosas costelas. Essa foto, de 31/12/1949, mostra um desses churrascos em comemoração a entrada de nova década.
Na foto cedida gentilmente por Edison Manhães aparecem seu pai, Rubens Manhães segurando um espeto de costela e abaixo dele, de branco sua tia Dora, esposa de Ciro Manhães já mostrado nesse Blog.
Lopes Mendes
Linda praia com 3 quilômetros de extensão de areias brancas e finas, cercada de vegetação exuberante da mata atlântica.As água são rasas, mas agitadas por por muitas ondas, apropriadas para quem curtem o Surf.
Muitos turistas chegam à praia por uma trilha que parte da Enseada das Palmas. Vale uma visita a esse paraíso
Localização de Lopes Mendes: à esquerda Dois Rios e Caxadaço, acima Vila do Abraão e Enseada das Palmas (começo da trilha para Lopes Mendes)
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Antigo Presídio e Igreja
Em primeiro plano o pavilhão que restou da antiga Colônia Correcional Dois Rios e ao fundo a igrejinha da Vila
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
FAMÍLIA HERMES MOÇO
Praia da Colônia de Dois Rios
Canto esquerdo da praia dois rios, ao fundo as duas ilhotas. Na ilha à direita costumava, na década de 20 , atracarem os navios que levavam material e passageiros para antiga Colônia Correcional Dois Rios.Veja aqui no blog o naufrágio do Navio Commandante Lourenço, cujo destroços encontram-se, até hoje, entre as duas ilhas.
Praia de Dois Rios
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
TELEGRAFIA NO PRESÍDIO
A Telegrafia era uma atividades de grande importância para a segurança e funcionamento do Presídio . Imaginem vocês. uma Instituição Penal precisando de apoio durante uma emergência ? O Rio de Janeiro ficava à léguas de distância e as anormalidades ocorriam. Além desse problema operacional. era através do telegrafo que a comunidade se comunicava com os parentes distantes, via Empresa de Correios e Telegrafo que mantinha convênio com o Presídio. Os telegramas eram recebidos pela telegrafia e distribuídos, juntamente com as cartas, por uma funcionária, Dona Amabilia.
O Setor de Telegrafia do Presídio era chefiado por Syro Manhâes, funcionário da Instituição desde sua instalação em 1942. Siro Manhães também fazia parte da turma de funcionários transferidos de Fernando de Noronha para a Ilha Grande. Lá ele exerceu a função de telegrafista da Air France e em seguida do presídio. Ele era tio de Edison Manhães que gentilmente nos cedeu a foto acima, para publicação, onde Syro aparece em plena atividade,
O Setor de Telegrafia do Presídio era chefiado por Syro Manhâes, funcionário da Instituição desde sua instalação em 1942. Siro Manhães também fazia parte da turma de funcionários transferidos de Fernando de Noronha para a Ilha Grande. Lá ele exerceu a função de telegrafista da Air France e em seguida do presídio. Ele era tio de Edison Manhães que gentilmente nos cedeu a foto acima, para publicação, onde Syro aparece em plena atividade,
sábado, 6 de fevereiro de 2010
A Enseada de Dois Rios vista da estrada para a Parnaióca
Bela foto da Colônia Dois Rios cedida gentilmente pelo nosso amigo e companheiro Juarez Lagão.
A foto é novíssima e foi tirada da "estrada" que nos levava à represa, Parnaióca....etc.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
4-COLÔNIA AGRÍCOLA DO DISTRITO FEDERAL
3-COLÔNIA PENAL CÂNDIDO MENDES
Antes da Colônia Agrícola do Distrito Federal-CADF, foi instalado, na Vila do Abraão, a Colônia Penal Cândido Mendes em 1941. Essa instituição carcerária tinha como objetivo receber presos de bom comportamento e que já tivessem cumprido metade da pena. Seguia os mesmos princípios da Colônia Correcional Dois Rios: reabilitação pelo trabalho e ensinamentos morais”. São poucas as documentações sobre esse presídio.
4-COLÔNIA AGRÍCOLA DO DISTRITO FEDERAL
.
A história da criação da Colônia Agrícola do Distrito Federal, está muito ligada ao arquipélago de Fernando de Noronha, que antes de se tornar o paraíso turístico e ecológico de hoje, foi usado como uma Colônia Correcional, para presos comuns, vindos de Pernambuco até 1938 e daí em diante até 1942, abrigava apenas presos políticos do Estado Novo. A Vila dos Remédios era o principal núcleo.Em 1942 o presídio foi extinto para a instalação de uma base americana durante a 2ª guerra mundial, sendo sua administração, funcionários , familiares e alguns presos políticos transferidos para recém inaugurada Colônia Agrícola do Distrito Federal que herdou as terras, as edificações e os funcionários da antiga Colônia Correcional Dois Rios – CCDR, na Ilha Grande.Os funcionários, familiares e presos políticos foram transportados, de Fernando de Noronha para a Ilha Grande, por um navio mercante brasileiro, numa viagem direta em plena época de guerra!. Essa saga, vai merecer um capítulo à parte que em breve editarei.
Quando chegamos, já se encontravam no novo presídio vários presos políticos e uma parcela de presos comuns. Entre os presos políticos tínhamos militares, engenheiro, professores, médicos, entre outros, que participam da vida administrativa da Colônia e possuíam algumas regalias.
Os funcionários vindos de Fernando de Noronha, logo se integraram com os funcionários da antiga administração, e alguns mantiveram a mesma função exercida em Noronha .Um fato curioso e até certo ponto engraçado, era que a totalidade dos funcionários, oriundos de Noronha, ou eram gaúchos ou nordestinos que entretanto mantinham uma convivência pacífica… creio.Como explicação para a presença de gaúchos em Noronha e consequentemente em Dois Rios, deve-se a ditadura do gaúcho Getúlio Vargas que permaneceu no poder de 1930 a 1945.
Antes da Colônia Agrícola do Distrito Federal-CADF, foi instalado, na Vila do Abraão, a Colônia Penal Cândido Mendes em 1941. Essa instituição carcerária tinha como objetivo receber presos de bom comportamento e que já tivessem cumprido metade da pena. Seguia os mesmos princípios da Colônia Correcional Dois Rios: reabilitação pelo trabalho e ensinamentos morais”. São poucas as documentações sobre esse presídio.
4-COLÔNIA AGRÍCOLA DO DISTRITO FEDERAL
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A história da criação da Colônia Agrícola do Distrito Federal, está muito ligada ao arquipélago de Fernando de Noronha, que antes de se tornar o paraíso turístico e ecológico de hoje, foi usado como uma Colônia Correcional, para presos comuns, vindos de Pernambuco até 1938 e daí em diante até 1942, abrigava apenas presos políticos do Estado Novo. A Vila dos Remédios era o principal núcleo.Em 1942 o presídio foi extinto para a instalação de uma base americana durante a 2ª guerra mundial, sendo sua administração, funcionários , familiares e alguns presos políticos transferidos para recém inaugurada Colônia Agrícola do Distrito Federal que herdou as terras, as edificações e os funcionários da antiga Colônia Correcional Dois Rios – CCDR, na Ilha Grande.Os funcionários, familiares e presos políticos foram transportados, de Fernando de Noronha para a Ilha Grande, por um navio mercante brasileiro, numa viagem direta em plena época de guerra!. Essa saga, vai merecer um capítulo à parte que em breve editarei.
Quando chegamos, já se encontravam no novo presídio vários presos políticos e uma parcela de presos comuns. Entre os presos políticos tínhamos militares, engenheiro, professores, médicos, entre outros, que participam da vida administrativa da Colônia e possuíam algumas regalias.
Os funcionários vindos de Fernando de Noronha, logo se integraram com os funcionários da antiga administração, e alguns mantiveram a mesma função exercida em Noronha .Um fato curioso e até certo ponto engraçado, era que a totalidade dos funcionários, oriundos de Noronha, ou eram gaúchos ou nordestinos que entretanto mantinham uma convivência pacífica… creio.Como explicação para a presença de gaúchos em Noronha e consequentemente em Dois Rios, deve-se a ditadura do gaúcho Getúlio Vargas que permaneceu no poder de 1930 a 1945.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
1917-1918-1922-1924-1925: Fernando de Noronha à Ilha Grande
1917
Presidente Venceslau Brás – 1915-1918
Em outubro de 1917, em virtude da declaração de guerra do Brasil à Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial, o governo subordinou provisoriamente o Lazareto ao Ministério da Marinha, por motivo de segurança nacional.
1918
Presidente Delfim Moreira – 1918-1919
Em novembro de 1918, o Lazareto voltou a centralizar o controle de saúde nos portos, a fim de evitar epidemias. A guerra que se iniciara em 1914, ocasionava a transmissão de muitas doenças.
1922
Presidente Epitácio Pessoa – 1919-1922
No final do governo de Epitácio Pessoa, diversos militares que participaram do movimento do forte de Copacabana, em 1922, foram presos. As contestações eram lideradas pelo governador do Rio Grande do Sul, Borges de Medeiros, pelo governador do Rio de Janeiro, Nilo Peçanha, e por militares tenentistas. A resistência ao governo prosseguiu após a eleição de Artur Bernardes, que governou o país sob estado de sítio (1922-1926).
1924
Presidente Artur Bernardes – 1922-1926
Em julho de 1924, uma nova rebelião caracterizava a segunda fase do movimento. Dessa vez, participava da resistência um maior número de militares e unidades do Exército, oficiais que já haviam participado do movimento de 1922 e se achavam foragidos. No dia 4 de novembro de 1924, a capital da República foi sobressaltada com tiros de canhão. A repressão foi violenta.
Nesse ano foi nomeado outro diretor para a Colônia Correcional de Dois Rios (CCDR), Manoel Carneiro da Cunha Lobato.
1925
As detenções continuaram e, em 1925, o Lazareto da Ilha Grande foi transformado em prisão militar sob jurisdição do Ministério da Guerra, para as pessoas acusadas de crimes políticos.
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