terça-feira, 28 de dezembro de 2010

-Lembranças de uma viagem.



Praia de Dois Rios tirada em 1978 pelo blogueiro aqui. Aparecem na praia , praticamente deserta, a minha filha Cláudia então com 6 anos e minha esposa Liti. A edificação ao fundo à direita era o antigo quartel da Polícia Militar


Foto do acervo de Antonio Pereira de Souza Neto
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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Dirigíveis em Dois Rios-Ilha Grande

Foto tirada do morro da antiga igreja da Colônia de Dois rios

Foto tirada da caixa d'agua que abastecia a Colônia Dois Rios
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Essas fotos foram produzidas por Cyro Manhães, com a sua famosa máquina fotográfica alemã LAIKA. A data  é de 1942 

 Na primeira foto, tirada do morro da antiga igreja,  aparece o presídio novo, inaugurado em 1942, cuja construção começou em 1937.
Na segunda foto, tirada da caixa d'agua que abastecia a Vila, aparece uma panorâmica da Vila de Dois Rios e ao fundo em baixo do Dirigível um trecho da Praia de Lopes Mendes
Na época era comum o sobrevoo desses dirigíveis, com a finalidade de patrulhar a costa brasileira, posto que estávamos em plena II Guerra Mundial (1939-1945). 

Fotos do acervo de José Carlos Soares Marcílio, filho de Laert Marcílio antigo funcionário do Presídio.

Para a composição do texto recebi ajuda do meu amigo, Oli Demutti Moura, o Polaco. Aliás, nós fomos testemunhas, lá pelos idos de 1944,  da passagem desses dirigíveis cruzando, no horizonte, toda a extensão da praia de Dois Rios





domingo, 26 de dezembro de 2010

A antiga padaria do presídio transformada no museu do cárcere


Antiga padaria transformada no Ecomuseu
A antiga padaria do presídio foi reformada e transformada em Museu do Cárcere por iniciativa do Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (CEADS) através da iniciativa da professora Míriam Sepúlveda e das museólogas Viviane Wermelinger e Gabriela Faria. 
. O museu que foi inaugurado em
 05/06/2009 conta com a exposição permanente do antigo forno à lenha, que era utilizado para fazer pães  para os presos e para moradores de Dois Rios, fornecidos gratuitamente e na quantidade  de acordo com o números de filhos.
Nas fotos, o prédio reformado e a masseira usadas na fabricação de pães.


Fotos de Juarez Gustavo  A de Alagão
Veja a localização da padaria na antiga foto do presídio








Antigo forno à lenha

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Portão principal-Corpo da Guarda do Presídio

O que ficou em pé: Portão principal do presídio-corpo da guarda vista da parte interna demolida
Ao fundo a avenida principal que corta a Vila de Dois Rios.
Veja a localização do corpo da guarda na antiga foto do presídio


Foto obtida por Juarez Gustavo A de Alagão em 15/11/2010
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Feliz Natal e um próspero ano novo


Deixo os meus agradecimentos, o meu carinho, o meu amor para todos aqueles que prestigiaram o nosso Blog,
 leram os nossos  textos e se deliciaram com as nossas imagens.
Obrigado aos que comentaram, questionaram ou  simplesmente olharam. Enfim deram vida ao nosso Blog.

Que este fim de ano seja venturoso, de muita paz no coração e que em 2011, se Deus quiser, continuaremos a contar a história de nossa querida Dois Rios

Um grande Abraço! 


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Memória do tráfico de escravos na Ilha Grande

Dois Rios na rota do tráfico de escravos

Nenhum ciclo brasileiro consumiu, proporcionalmente, tantos escravos como o ciclo do  ouro levando o pobre negro a uma  vida efêmera, tanto pela falta de alimentos quanto pelo trabalho penoso e insalubre nas minas.
Durante o século XVIII a Ilha Grande, por sua posição geográfica,  tornou-se um local propício para o descarregamento de escravos, destacado-se a Praia das Palmas e do Abraão. Nesta última, em 1721, o navio francês “Jean Baptiste” foi pilhado em flagrante descarregando escravos, tripulação e seu comandante, foram presos, sendo sua carga confiscada e vendida em praça pública no Rio de Janeiro.
Na Ilha Grande, destacou-se como traficante Cunha Guimarães, proprietário da Fazenda de Dois Rios. Wilbeforce, que a visitou em 1831, diz ser ainda uma bonita Fazenda, muito embora já em estado de decadência. Duzentos escravos trabalhavam na lavoura de café, e havia algum gado. Impressionou-lhe a boa qualidade da construção dos ‘baracoons’, senzalas, comentando que por serem tão bem construídos poderiam servir para inúmeros outros fins. Embora, como até hoje,  não houvesse cais para a atracação de embarcações, a situação da Enseada de Dois Rios apresentava todas as condições de desembarque
Escravos embarcando para o fundo do navio


A participação de Cunha Guimarães no montante de escravos, ilicitamente importados pelo Brasil,   é difícil dizer, sabe-se que em 1837, 524 negros são desembarcados na Fazenda de Dois Rios pelo bergatim ‘Recuperador de Angola’ de 170 toneladas. Além desse desembarque,  não há outro registro, muito embora se saiba que várias centenas de africanos foram ali desembarcado, inclusive  na praia do Caxadaço que por ser uma enseada  bem protegida do mar aberto era usada como entreposto comercial e tráfico de escravos.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Praia de Araçatiba-Ilha Grande

Mais uma  uma jóia entre as fantásticas praias da Ilha Grande.  Vale conhecê-la, principalmente durante o Festival de Mexilhões que acontece todos os anos.

Foto de Brunomarks, outras fotos de sua autoria podem ser vistas em  http://www.flickr.com/photos/brunomarks/4559309083/in/set-
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Memória fotográfica

Foto da nossa viagem à Colônia, em 1978.Da esquerda para a direita: Cláudia minha filha, uma coleguinha, Alexandre meu filhos, meus sobrinhos Marcos e Márcio. Ao fundo meu inesquecível primo, Sandor, filho de Cleonice, antiga  funcionária do presídio.
Foto tirada no jardim da casa do Diretor.







quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Caxadaço - Ilha Grande

Posted by PicasaPraia do Caxadaço , pequenina, mas de uma beleza extraordinária. Já serviu de abrigo para navios piratas e traficantes de escravos.